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Bebê de 2 anos passa a ouvir e falar 'mamãe' após receber aparelho

David é de Joinville (SC) e nasceu com síndrome de Treacher Collins e Sequência de Pierre Robin

O pequeno David Gabriel Vicente de Souza, de apenas 2 anos, aprendeu a falar a palavra "mamãe" nesta semana. Esse novo conhecimento, que para muitos pode parecer simples, foi considerado uma grande vitória pela família do menino.

Isso porque o aprendizado só foi possível depois que uma tecnologia do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC) da USP, em Bauru (SP), permitiu que David ouvisse melhor e começasse a reconhecer sons.

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De acordo com a USP, o hospital em Bauru é o primeiro no Brasil a oferecer esse tipo de tecnologia através da rede pública. O aparelho que David recebeu no último dia 16 é uma banda elástica (softband) com processadores de áudio para os dois ouvidos.

David é de Joinville (SC) e nasceu com síndrome de Treacher Collins e Sequência de Pierre Robin, condições que comprometem os ossos do rosto e também causam perda de audição severa. Com 26 dias, ele foi transferido para a UTI pediátrica do hospital da USP em Bauru, onde passou por cirurgias e iniciou o tratamento com as fonoaudiólogas.

"Eu sabia que ele escutava alguma coisa. Quando a gente falava bem alto com ele, ele escutava o barulho, mas ficava perdido por não saber de onde vinha", explica a mãe.

Nova vida

Com o novo aparelho, David consegue reconhecer os sons e já aprendeu até a falar a palavra "mamãe". O momento em que ele ouviu pela primeira vez foi gravado pela equipe do hospital. (Veja acima)

"Quando colocaram o aparelho e cantaram para ele, ele chorava e olhava pra mim com aquela carinha tipo: ?Mãe, o que está acontecendo?? Não tenho palavras para explicar como foi a hora que ele escutou", conta a mãe.

Desde então, Rosangela contou ao G1 que a qualidade de vida do filho melhorou bastante e que, em menos de duas semanas, já foi possível notar a diferença na evolução e no comportamento de David.
Segundo a mãe, o menino pede para colocar o aparelho auditivo apontando para a cabeça e dançando, pois aprendeu a associar o objeto com a música.
"Eu quero que ele veja o aparelho como uma coisa boa. Aí toda vez que a gente coloca o aparelho, minha filha mais velha já vem com uma musiquinha no celular e a mais nova dançando", explica Rosangela.
A dona de casa contou ainda que não imaginava que David fosse conseguir o aparelho tão rápido e que os quase 700 km que a família viaja constantemente para o tratamento do menino em Bauru valem muito a pena.
"A gente vê tanta mudança nele, então cada viagem é uma vitória. Se eu tivesse que ir a cada 15 dias eu ia, porque cada vez ele volta diferente", comemora a mãe.
* Sob a supervisão de Mariana Bonora.

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