O PSL expulsou hoje os deputados estaduais Douglas Garcia e Gil Diniz, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), por manifestações de ataques aos STF (Supremo Tribunal Federal) e seus ministros.
A sigla determinou a saída dos deputados após reunião do Conselho de Ética da executiva estadual em São Paulo. Os dois já estavam suspensos do partido desde o dia 28, por causa das investigações do STF a respeito do suposto envolvimento dos deputados na disseminação de fake news.
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Em nota, o PSL afirmou que as expulsões foram por "práticas que afrontam o estatuto do partido, ao qual todos os filiados são submetidos, especialmente no que se refere ao seu artigo 7º do Código de Ética, que veda atividades políticas contrárias ao regime democrático".
"Aos dois representados foi dado irrestrito direito de defesa, onde não negaram os fatos a eles imputados", acrescenta a nota.
"O PSL tem, em seus princípios históricos, a defesa da democracia e o fortalecimento das instituições como fundamentos inalienáveis, pelos quais todos que optem por se filiar ao partido tem ciência clara e ampla", diz a legenda.
Em junho, o presidente da Alesp, Cauê Macris (PSDB), assinou o afastamento dos deputados das atividades relacionadas à então sigla deles na Casa.