Imagem
Menu lateral
Imagem
Gazeta >
Imagem
GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
GZT CLASSIC | Rádio Web
Assistir
Ouvir
Imagem
Menu lateral Busca interna do GazetaWeb
Imagem
GZT 94.1
Assistir
Ouvir
GZT 101.1
Ouvir
GZT 101.3
Ouvir
MIX 98.3
Ouvir
GZT CLASSIC
Assistir
Ouvir
X
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

Técnicos do Inpe dizem em carta que há 'estrutura paralela' no órgão

Ministério da Ciência e Tecnologia disse que comentará assunto nesta terça, quando explicará 'nova estrutura do Inpe'

Técnicos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) escreveram em uma carta, no último dia 7 de julho, que existe uma "estrutura paralela" no órgão.

Segundo esses técnicos, a "estrutura paralela" criada "incluiu a verticalização e unificação de comando aos moldes das estruturas militares".

Leia também

O Ministério da Ciência e Tecnologia informou que comentará o assunto nesta terça (14), em uma entrevista coletiva na qual explicará a "nova estrutura do Inpe".

"Nos últimos dois meses, vivemos uma situação peculiar e única na história do Inpe. Existe uma estrutura administrativa oficial, a que está no regimento atual e válido, e uma estrutura paralela, que opera , governa e decide sobre o Inpe, mas que não existe na regulação administrativa. É importante ressaltar que essa estrutura paralela de gestão incluiu a verticalização e unificação de comando aos moldes das estruturas militares, claramente na contramão das tendências atuais de pesquisas em redes colaborativas com liberdade acadêmica e autonomia científica", escreveram os pesquisadores.

Segundo os autores da carta, o atual diretor interino do instituto, Darcton Damião, tem pedido aos servidores a apresentação de planos de trabalho para a instituição, podendo utilizar a "estrutura paralela" para "promover a construção de seu plano de trabalho, documento que precisa ser apresentado ao Comitê de Busca".

"Isso lhe proporciona clara vantagem sobre os outros postulantes [ao cargo de diretor], uma vez que utiliza informações institucionais fundamentais relativas à reestruturação da gestão técnico-científica ora em curso, que só ele possui e às quais não foi dado o direito de acesso a outros candidatos", afirmam os técnicos.

Polêmicas no Inpe

Mais cedo, nesta segunda-feira (13), o governo exonerou a coordenadora-geral de Observação da Terra do Inpe, Lubia Vinhas. O departamento é responsável pelo monitoramento da devastação da Amazônia.

A exoneração de Lubia Vinhas foi publicada três dias após o Inpe ter informado que a Amazônia registrou novo recorde nos alertas de desmatamento em junho.

Lubia afirmou à TV Globo que é servidora concursada do Inpe há 23 anos e, por isso, deve seguir no instituto, mesmo sem o cargo de gestão. Ela também afirmou não saber o motivo da exoneração e disse que ficou sabendo da mudança pelo "Diário Oficial da União".

De acordo com o Inpe, Lubia será remanejada para outro cargo. Segundo o instituto, ela será "chefe da Divisão de Projeto Estratégico, que tratará implementação da nova Base de Informações Georreferenciadas ("BIG") do INPE, uma demanda do Ministro Pontes".

Procurado pelo G1 nesta segunda-feira (13), o Inpe informou, nesta terça (14), que a manifestação do instituto sobre a carta é a mesma divulgada após a exoneração da coordenadora-geral de Observação da Terra.

Na nota (leia a íntegra mais abaixo), o órgão afirma que seu processo de reestruturação tem como principal objetivo buscar sinergias e otimizar os recursos humanos e de infraestrutura para um funcionamento mais eficiente.

"Nesse sentido, desde o início das conversas sobre a reestruturação, já estava prevista a relocação da Dra. Lubia Vinhas do cargo de Coordenadora-Geral da CGOBT para o cargo de Chefe da Divisão de Projeto Estratégico, que tratará implementação da nova Base de Informações Georreferenciadas ("BIG") do INPE, uma demanda do Ministro Pontes. Esta, por sinal, é a área primária de formação e expertise da Dra. Lubia Vinhas", cita a nota.

O instituto afirmou ainda que as atividades associadas ao monitoramento do desmatamento da Amazônia, bem como as demais atividades operacionais, "continuarão sendo realizadas e tendo como premissas os critérios técnicos e científicos de praxe".

Queda do ex-diretor

Além disso, em 2019, o então diretor do Inpe, Ricardo Galvão, deixou o cargo após uma polêmica com o presidente Jair Bolsonaro.

Na ocasião, Bolsonaro criticou o Inpe por divulgar dados sobre desmatamento na Amazônia.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na Google Play Aplicativo na App Store
Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas

X