Imagem
Menu lateral
Imagem
Gazeta >
Imagem
GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
GZT CLASSIC | Rádio Web
Assistir
Ouvir
Imagem
Menu lateral Busca interna do GazetaWeb
Imagem
GZT 94.1
Assistir
Ouvir
GZT 101.1
Ouvir
GZT 101.3
Ouvir
MIX 98.3
Ouvir
GZT CLASSIC
Assistir
Ouvir
X
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

Rondônia manda recolher livros de Machado e Euclides

O governador Coronel Marcos Rocha (PSL) pediu que fossem recolhidos dezenas de livros das bibliotecas das escolas

O governo de Rondônia pediu nesta quinta-feira, 6, que fossem recolhidos dezenas de livros das bibliotecas das escolas, incluindo clássicos da literatura brasileira como Os Sertões, Macunaíma e Agosto. A alegação era de que as obras tinham "conteúdos inadequados para crianças e adolescentes". O governo chegou a negar a existência do documento, mas depois mandou a rede "abortar" o procedimento e alegou que o secretário de Educação não o assinou.

O jornal O Estado de S. Paulo teve acesso ao memorando no início da tarde, que incluía uma lista com 43 livros brasileiros que deveriam ser "entregues ao Núcleo do Livro Didático" da Secretaria Estadual da Educação. O texto estava em nome do secretário, Suamy Lacerda de Abreu, mas a assinatura eletrônica no sistema era da diretora de Educação, Irany de Oliveira Lima Morais, terceira na hierarquia da secretaria. O Estado procurou Irany, mas ela não respondeu ao contato. O secretário Abreu também não respondeu.

Leia também

Professores e outros funcionários da rede foram informados sobre o documento, datado de ontem, pelo sistema interno do governo. No entanto, às 14h15, o memorando foi tornado "restrito" e não era possível mais visualizar seu conteúdo.

O governador de Rondônia é o Coronel Marcos Rocha (PSL), que já foi chefe do Centro de Inteligência da PM e secretário de Educação de Porto Velho. Professores que falaram com a reportagem pediram para não terem nomes publicados por medo de perseguição. "As coordenadorias receberam mensagens já pedindo para que os livros fossem separados porque passariam para recolher", conta um deles. Outros professores disseram que os livros já haviam sido até mesmo colocados em caixas para recolhimento.

Fake

Integrantes do governo chegaram a dizer que o documento era fake news, mas depois não confirmaram oficialmente a resposta. Posteriormente, a Secretaria de Estado da Educação de Rondônia (Seduc) disse em nota que "recebeu uma denúncia que nas bibliotecas das escolas estaduais havia livros paradidáticos com conteúdos inapropriados para o público-alvo, alunos do ensino médio". "Diante disso, a equipe técnica da secretaria analisou as informações e constatou que os livros citados eram clássicos da literatura. Sendo assim, o processo eletrônico que contém a análise técnica foi encerrado imediatamente." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na Google Play Aplicativo na App Store
Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas

X