O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) protocolou denúncia contra Cid Gomes, após o episódio em que o senador tentou invadir um quartel, em Sobral (CE), usando uma retroescavadeira e foi baleado.
No documento, o filho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e outros 12 deputados do PSL acusam Cid por "tentativa de homicídio" e "dano ao patrimônio público". A denúncia deverá ser encaminhada à Procuradoria-Geral da República (PGR).
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"Acabei de assinar uma denúncia contra o senador Cid Gomes, a ser enviada para a PGR. Eu, ao lado de outros 12 deputados federais do PSL, oriundos de forças policiais, estamos representando ele por tentativa de homicídio e dando ao patrimônio público", disse Eduardo, em vídeo publicado nas redes sociais.
"Lembrando que aquele portão que ele destruiu, vai ter que pagar, sim, porque aquilo ali vem do bolso do contribuinte", completou.
Além da denúncia, os parlamentares fizeram ainda uma petição para eventuais medidas administrativas contra Cid Gomes. "E tudo isso para mostra que ele não pode ser esse coronel, que ele acha que é. Tratando os policiais, pessoas que arriscam as suas vidas diariamente para trazer segurança para a população, dessa maneira", justificou Eduardo.
O senador Cid Gomes, 56 (PDT), irmão do ex-candidato à Presidência Ciro Gomes (PDT), foi baleado há cerca de duas semanas em Sobral, no interior do Ceará, em meio a um protesto de policiais militares. O senador pilotava uma retroescavadeira e tentava furar o bloqueio de policiais que reivindicam aumento salarial.
Ele levou dois tiros: um entrou na clavícula e saiu, e outro o atingiu no pulmão esquerdo.