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Bolsonaro comete infração de trânsito ao andar de moto com capacete solto

Presidente passa o carnaval na cidade da Baixada Santista; Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto informou que não irá comentar

O presidente Jair Bolsonaro cometeu uma infração de trânsito ao sair para um passeio de motocicleta na tarde desta segunda-feira, em Guarujá, na Baixada Santista, sem que o capacete estivesse preso ao pescoço.

Segundo a resolução 453 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), de 2013, "é obrigatório, para circular nas vias públicas, o uso de capacete motociclístico pelo condutor e passageiro de motocicleta, motoneta, ciclomotor, triciclo motorizado e quadriciclo motorizado, devidamente afixado à cabeça pelo conjunto formado pela cinta jugular e engate, por debaixo do maxilar inferior".

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Procurada pelo G1, a Secretaria de Comunicação do Palácio do Planalto informou que não irá comentar.

A infração sujeita o condutor a multa e pontuação na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), que depende da tipificação apontada no momento do flagrante.

Durante o trajeto de moto e com o capacete solto, Bolsonaro parou em frente ao triplex que ocasionou a condenação do ex-presidente Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Lula foi condenado pelo juiz Sérgio Moro após o magistrado entender que a construtora OAS pagou R$ 2,2 milhões em propina a ele por meio da entrega e a reforma do apartamento, em Guarujá. Desembargadores do Tribunal Regional Federal da 4ª Região aumentaram a pena dele para 12 anos e um mês de prisão.

O que dizem especialistas

Mauricio Januzzi Santos, advogado especialista em legislação de trânsito e ex-presidente da Comissão de Trânsito da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SP): Bolsonaro cometeu infração leve, sujeito a três pontos na CNH e multa de R$ 88,38, por ter dirigido "sem atenção ou sem os cuidados indispensáveis à segurança" (código 169 do Código de Trânsito Brasileiro). "A fivela é usada para que o capacete não saia da cabeça em caso de acidentes, não basta só o equipamento", disse.

Sergio Ejzenberg, engenheiro especialista em trânsito: para ele, o presidente infringiu o inciso I do artigo 244 do CTB, segundo o qual constitui infração conduzir motocicleta "sem usar capacete de segurança com viseira ou óculos de proteção e vestuário de acordo com as normas e especificações aprovadas pelo Contran". Nesse artigo, a infração é gravíssima, impõe perda de sete pontos na carteira de habilitação e multa de R$ 293,37. O condutor também corre o risco de perder o direito de dirigir; um processo administrativo é aberto no Departamento Estadual de Trânsito (Detran).

Bolsonaro chegou ao Guarujá de helicóptero por volta das 17h30 de sexta-feira (21), em sua quarta visita à Baixada Santista desde a posse. O presidente deve ficar na Baixada Santista até quinta-feira (27).

Na manhã do último sábado (22), o presidente deixou a fortificação e foi a uma padaria e dois supermercados, onde encontrou com apoiadores. Já no domingo (23), ele foi para um almoço em Praia Grande durante a tarde.

À TV Tribuna, Bolsonaro sobre as obras na Ponte dos Barreiros, em São Vicente, que está interditada desde o dia 30 de novembro aguardando obras na estrutura. O Governo Federal destinou a verba de R$ 58 milhões para reforma emergencial e total da ponte.

Em todas as ocasiões, o presidente fica hospedado no Forte dos Andradas, última fortaleza construída no Brasil, inaugurada em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial. Equipes do Exército e da Polícia Federal fazem um esquema de segurança no entorno.

Semana teve atrito entre Planalto e Congresso

O presidente viajou após uma semana na qual discutiu com ministros o texto da reforma administrativa (serviço público), que ainda não foi enviada para análise do Congresso Nacional, e autorizou o envio de homens das Forças Armadas para o Ceará, em razão do motim de policiais militares no estado.

Bolsonaro considera que a proposta de reforma administrativa está ?madura? e tem explicado que as mudanças propostas pelo governo só afetarão novos servidores públicos.

A semana ainda foi marcada por novo atrito na relação entre Planalto e Congresso. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou declaração do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, que reclamou de "chantagem" de parlamentares.

Heleno se referiu ao orçamento impositivo. O Congresso deve discutir nos próximos dias vetos do presidente às regras, aprovadas pelos parlamentares, que dão a deputados e senadores maior controle sobre o Orçamento.

Em resposta, Maia disse que a declaração foi ?infeliz? e que o ministro se tornou um ?radical ideológico?.

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