Morreu, nesta terça-feira (15), aos 87 anos, o historiador Dirceu Acioli Lindoso, que estava internado no Hospital Geral do Estado (HGE). O óbito foi registrado à 1h55 e o corpo foi levado para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO), da Universidade de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), que apontará oficialmente a causa do falecimento.
Lindoso chegou ao hospital, na última quarta-feira (9), às 19h36, com rebaixamento do nível de consciência e histórico de microangiopatia cerebral. Com um aneurisma extenso, ele foi levado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde permaneceu entubado sob os cuidados da equipe multidisciplinar.
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Jornalista, tradutor, poeta, romancista, antropólogo, etnólogo, escritor e historiador alagoano, Dirceu Lindoso já conquistou o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), como reconhecimento público da importância de sua obra literária, histórica e antropológica - condensada em mais de 10 livros -, além de dezenas de artigos, documentos e ensaios.
Nascido em Maragogi, ele contou as histórias da formação das terras caetés como se estivesse lá, como uma testemunha ocular. Eis aí sua vocação para contar as histórias de Alagoas. Ex-aluno do Colégio Batista, do Recife, e do Colégio Estadual de Alagoas, Dirceu aprendeu diversas línguas, e, em 1981, escreveu sua primeira produção literária, o romance Povoa Mundo, que ganhou o Prêmio Nacional José Lins do Rego.