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Em reunião tensa, Doria bate boca com Pazuello sobre interesse pela CoronaVac

Governador de São Paulo cobrou ministro da Saúde sobre a falta de interesse do governo federal em relação a vacina desenvolvida Butantan

Em reunião com governadores nesta terça-feira (8), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, estimou que qualquer vacina contra a Covid-19 levará cerca de 60 dias para aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O encontro teve bate-boca entre o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que cobrou sobre a compra da CoronaVac, a vacina que é produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

"O que difere, ministro, a condição e a sua gestão de privilegiar duas vacinas em detrimento de outra? É uma razão de ordem ideológica e política ou é uma razão de falta de interesse de disponibilizar de disponibilizar mais vacinas?", afirmou Doria, questionando por que o governo federal assinou Medidas Provisórias bilionárias para comprar os imunizantes produzidos pela Oxford-AstraZeneca e as do e as do consórcio Covax - a exemplo da CoronaVac, elas também não foram aprovadas pela Anvisa. "Por que excluir se o procedimento é exatamente igual?", indagou o tucano.

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Pazuello não gostou dos questionamentos e reagiu dizendo que a vacina do Butantan "não é do estado de São Paulo". "Não sei por que o senhor fala tanto como se fosse do estado", comentou. Para por um ponto final na discussão, o ministro declarou que "havendo demanda e preço, todas as condições serão alvo de nossa compra".

Doria ainda lembrou o ministro sobre o protocolo de intenções que ele havia assinado para a aquisição de 46 milhões de doses da vacina do Butantan. "Infelizmente, o presidente desautorizou o senhor, foi deselegante com o senhor e em menos de 24 horas impediu que a sua palavra fosse mantida perante os governadores", disse o governador.

A conversa quente ocorreu em reunião convocada pelo Ministério da Saúde com governadores e secretários da Saúde para falar sobre o plano nacional de imunização no Brasil. O encontro foi marcado às pressas depois que os governadores começaram a pressionar Brasília a antecipar o início da vacinação contra a Covid-19 previsto para março.

No encontro, Pazuello falou sobre a possibilidade de adiantar o programa nacional para o fim de fevereiro, data na qual ele calcula que a vacina da Oxford-AstraZeneca estará devidamente registrada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

O clima de cobrança foi bem diferente do que se viu na reunião anterior, realizada em outubro, na qual Pazuello foi aclamado como "pacificador" - naquela ocasião, os elogios dos governadores, inclusive de Doria, provocaram indignação do presidente Jair Bolsonaro que desautorizou o seu ministro publicamente.

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