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HOME > blogs > DIVERSIDADE
Imagem ilustrativa da imagem 28 de junho: A Batalha de StoneWall, marco do movimento LGBT

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Diversidade

28 de junho: A Batalha de StoneWall, marco do movimento LGBT

  • 28 de junho: A Batalha de StoneWall, marco do movimento LGBT
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  • A scene during the 1969 Stonewall riots, as seen in Kate Davis and David Heilbroner’s documentary STONEWALL UPRISING.  A First Run Features Release.  Photo by Bettye Lane.
    A scene during the 1969 Stonewall riots, as seen in Kate Davis and David Heilbroner’s documentary STONEWALL UPRISING. A First Run Features Release. Photo by Bettye Lane. |
  • Three police officers kept a tight rein on a crowd to keep them on the sidewalks and off the streets at the corner of Waverly Place and Christopher Steet, half a block from the Stonewall Inn. The image was shot by Times photographer Larry Morris on the evening of Wednesday, July 2, 1969, five nights after a raid on the Stonewall Inn, a nightclub on Christopher Street popular among gay men and lesbians, touched off the disturbances. The Stonewall uprising that began 40 years ago this month has come to be seen as a defining event in the development of the gay rights movement. (Larry Morris/The New York Times)
    Three police officers kept a tight rein on a crowd to keep them on the sidewalks and off the streets at the corner of Waverly Place and Christopher Steet, half a block from the Stonewall Inn. The image was shot by Times photographer Larry Morris on the evening of Wednesday, July 2, 1969, five nights after a raid on the Stonewall Inn, a nightclub on Christopher Street popular among gay men and lesbians, touched off the disturbances. The Stonewall uprising that began 40 years ago this month has come to be seen as a defining event in the development of the gay rights movement. (Larry Morris/The New York Times) |
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Os acontecimentos de Stonewall se transformaram no marco fundador do movimento da diversidade sexual. Naquela época, os atos homossexuais eram ilegais em todos os Estados, exceto Illinois. Greenwich Village, bairro de Nova York onde se encontrava Stonewall, era o destino das pessoas LGBTI que fugiam de suas casas ou sofriam o despejo.

A sociedade daquele tempo então se encontrava fortemente moldada pela propaganda estatal conservadora sobre a família e a sexualidade. Este discurso sobre a moral e os bons costumes, arraigadas na heterossexualidade como norma, era impulsionado pelos governos americanos como o de McCarthy e instituições como a Igreja. A propaganda maccartista (referente ao senador McCarthy, conhecido pela perseguição aos direitos civis nos EUA) também era dirigida contra os comunistas ou anarquistas que eram considerados um risco. Por outro lado, a perseguição e o assédio policial eram constantes. Esta situação levava a que a vida das pessoas LGBTI fosse em grande medida clandestina, reduzida a lugares específicos como bairros das grandes cidades e a bares clandestinos geridos pela máfia, como o caso de Stonewall.

Ares de liberdade

Em 28 de junho de 1969 uma vez mais a polícia se fez presente para levar adiante um novo enfrentamento. Os agentes estavam acostumados a revistar aos clientes, às travestis as revistavam nos banheiros “para comprovar seu sexo” e eram diretamente detidas, vestir mais de duas peças de roupas do “sexo oposto” era ilegal.

O cansaço frente à impunidade policial essa noite estourou, começando pelas trans que se negaram a ser detidas, seguidas pelos demais que se negaram a entregar suas identificações, até que ecoou o grito de uma lésbica invadindo aos presentes: “Alguém vai fazer algo?”. A multidão estava inquieta, enojada e muito decidido, a revolta havia começado.

Um dos presentes Michael Fader relatava o fato assim: “Todos tínhamos um sentimento coletivo de que havíamos suportado o suficiente desta merda. Não era nada concreto que alguém tinha dito a outro, era algo como se tudo o que havia ocorrido durante anos tinha se acumulado nessa noite específica e nesse lugar específico, e não foi uma manifestação organizada... Todos na multidão sentimos que nunca íamos voltar. Era como se fosse a última gota. Era hora de retomar algo que sempre nos tomaram!

Os distúrbios dessa noite se estenderam durante dois dias mais, com barricadas, corridas e enfrentamento corpo a corpo com a polícia. Com este acontecimento, que ganhou notoriedade pública nos jornais, surgiu o movimento da diversidade sexual na batalha contra a repressão e o assédio das forças repressivas e o Estado.

Stonewall foi parte de uma época onde a efervescência juvenil se traduziu no movimento hippie, nas experiências lisérgicas e inovações musicais e artísticas, o ressurgimento do feminismo e grandes acontecimentos históricos como o repúdio à guerra imperialista contra Vietnã e a tomada das ruas de Paris no Maio Francês pelas mãos de estudantes e trabalhadores. O caso da Argentina esteve atravessado pelo processo de insurgência operária-estudantil conhecido como o Cordobazo (ascenso operário-estudantil em 1969, em Córdoba, uma das cidades industriais mais importantes da Argentina) dando espaço à formação em 1971 da “Frente de Libertação Homossexual” (FLH) com ativistas e intelectuais do porte de Nestor Perlongher (sociólogo e ativista, foi professor da Unicamp) e Manuel Puig, (escritor argentino), entre outros.

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