Não veio de político, nem de algum religioso ou de empresário, o apoio mais contundente que o Lulapoderia receber na disputa para ser novamente presidente da República.
A surpresa neste sábado, 8, veio com a notícia divulgada pelo jornalistaThiago Herdy, colunista do portal UOL, trazendo a declaração pública de voto do agente daPolícia Federal,Jorge Chastale Filho, ex-chefe do Núcleo de Operações da PF em Curitiba, e que atuou como carcereiro doLuladurante os 580 dias em que o petista permaneceu preso.
Meditem sobre o que disse o agente da PF:
-"Diante da tragédia que estamos vivendo, eu declaro voto ( noLula)com todo vigor do meu peito", revelou o agente da PF, que atualmente está no Peru atuando como adido da Polícia Federal na embaixada brasileira.
OLulafoi preso com base num processo imoral e ilegal, cuja finalidade era de impedi-lo de disputar a eleição presidencial em 2018. A ilegalidade do processo está em que em nada tinha a ver com aOperaçãoLava Jato, e a imoralidade ficou por conta da resposta do então juizSérgio Moro, quando disse aoSupremo Tribunal Federalque não tinha provas, apenas "convicção" - um elemento jurídico inventado peloMoroe que não existe no Direito Penal.
Só patifes expõem essa condenação imoral doLulae replicam as ilegalidades e imoralidades cometidas pela Operação Lava Jato. Eu não estou dizendo que não houve crimes, até porque é sabido que houve sim, e alguns denunciados confessaram, mas em relação aoLula, não; no caso da condenação doLulatratou-se de um processo vergonhoso, com o agravante de ter sido referendado por três desembargadores que não viram o que até um rábula poderia ver, sobre a ilegalidade e a imoralidade do processo.
Sim, eu sei que foi tudo armação para impedir que oLuladisputasse a eleição e pudesse vencer, como as pesquisas indicavam que venceria. Agora, nada é mais esclarecedor para expor a patifaria, do que a declaração pública de um agente da lei, que ninguém pode rotular de petista.
Ainda existe brasileiro de vergonha, por isso ainda é possível se fazer dessa vergonha uma nação.