
A chegada das festividades juninas é também o momento de faturar com a venda de milho. Pelo menos é isso o que ambulantes que trabalham com o produto esperam. A expectativa dos comerciantes que tradicionalmente ocupam a Praça da Faculdade, no bairro Prado, em Maceió, é que as vendas melhorem e a procura pelo produto cresça nos dias que antecedem o São João, celebrado na próxima segunda-feira, 24 de junho.
Em entrevista à Gazeta de Alagoas, o vendedor Antônio Vasco da Rocha, que trabalha no mesmo local há 35 anos, disse que, neste ano, o movimento de clientes está mais fraco do que em 2023. “Eu achei melhor no ano passado do que neste ano, tá meio devagar, mas pode melhorar no fim de semana”.
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Antônio também mencionou que iniciou as vendas no dia 1º de junho e ficará no ponto até 3 de julho, durante os turnos da manhã e da tarde. O ambulante completou informando que as expectativas até o São João é que mais clientes apareçam. “Eu espero que melhore para a gente vender tudo. O melhor milho é aqui, no Antônio Vasco da Rocha”.
Os comerciantes que estão na Praça concordam que a perspectiva de lucro era maior do que está sendo. Allysson Calixto, que está no local há uma semana, declarou que o pouco fluxo de vendas implica no receio de ficar no prejuízo. “Ano passado estava muito melhor e a gente, que pega do fornecedor, tá com medo de comprar a mercadoria e não vender”.
Sobre o preço, Ivânio Bonfim informou que o valor da mão de milho está variando entre R$ 40 e R$ 60. Segundo o ambulante, há opções para cozinhar e assar, e também para fazer bolo e outros tipos de doces. No intuito de saber a perspectiva do público, o cliente conhecido como Júnior da Bike disse que não comprou uma mão inteira devido ao valor ofertado.
“Eu só vou comprar meia mão, porque tá caro. Tá a mesma coisa do ano passado”.
Assim como diversas famílias brasileiras, Júnior relatou que pretende seguir a tradição junina se reunindo com os parentes para comer milho assado e cozido durante o mês.