Sabemos que o Brasil tem se destacado na quantidade de cirurgias plásticas realizadas anualmente, ocupando o primeiro lugar no ranking de país que mais realiza cirurgia plástica no mundo.
O uso de tecnologias e técnicas está cada vez mais avançado, associado a aparelhos como Renuvion, Argoplasma, Morpheus, BodyTite e várias outras tecnologias. Junto com cirurgias combinadas, têm proporcionado efeitos mais bonitos e rápidos.
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A procura pelo corpo perfeito faz pacientes tomarem iniciativas e procurarem equipes médicas cada vez mais especializadas e experientes em busca desse tão sonhado resultado. Porém, intercorrências podem acontecer. Para isso, um trabalho em equipe junto com a fisioterapia tem sua grande importância para que o efeito seja o mais bonito, natural e desejado.
Algumas intercorrências como epiteliólise, necrose e deiscência — que são aberturas de pontos e problemas de cicatrização — podem acontecer, mas tudo varia muito de metabolismo, técnica cirúrgica escolhida e, o principal, cuidados no pós-operatório.
Estudos mostram que a fisioterapia dermatofuncional especializada no pós-operatório e em tecidos cicatriciais é a principal responsável por trazer esses resultados, prevenindo e tratando essas alterações.
Nos dias de hoje, podemos começar nosso acompanhamento antes mesmo da realização da cirurgia, com a consulta pré-operatória para orientação e preparo da pele.
O atendimento intraoperatório foi um grande benefício, com a aplicação do taping, que auxilia e previne o inchaço, previne os roxos (equimoses) e, principalmente, a dor, diminuindo muito o desconforto imediato e controlando as fases da cicatrização.
No pós-operatório, técnicas associadas causam um efeito mais rápido, principalmente o uso da terapia manual, drenagem linfática, exercícios de cinesioterapia — que são alongamentos e exercícios específicos da fisioterapia —, mobilizações articulares e orientações para ganho de mobilidade. Tudo isso é indicado para melhorar a movimentação e a recuperação no pós-operatório.
Complicações e intercorrências podem acontecer. Nosso papel é auxiliar nesse processo de recuperação e cicatrização, principalmente quando a paciente apresenta deiscência (abertura dos pontos) e necrose. Nosso papel principal é diagnosticar e tratar.
E como é realizado esse tratamento?
Com o uso da eletrotermofototerapia, que são aparelhos que emitem luz, calor e corrente, como por exemplo o laser de baixa potência, LED, ozonioterapia e ILIB. Todos esses aparelhos e recursos têm como principal característica fornecer o melhor resultado para as pacientes, acelerando o processo de cicatrização.
Então, se você vai operar, procure sempre uma(o) fisioterapeuta especializada em cirurgia plástica e tecidos cicatriciais, para começar a se preparar antes mesmo da cirurgia, já realizando os tratamentos pré, intra e pós-operatório. Dessa forma, seu resultado será mais rápido, eficaz e muito mais tranquilo.
Estou à disposição para esclarecer dúvidas.
Helen Cristina Magalhães
Pós-graduada em Fisioterapia Dermatofuncional e especializa em pós-operatório de cirurgias plásticas, reparadoras e reconstrutoras.
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*Os artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores, não representando, necessariamente, a opinião da Organização Arnon de Mello.