
A Polícia Civil de Alagoas iniciou as investigações sobre o acidente com uma embarcação na Praia do Gunga, em Roteiro, já neste sábado (29), data do acidente que resultou na morte de uma criança de cinco anos e deixou o pai dela gravemente ferida. Ele encontra-se intubado no HGE (Hospital Geral do Estado).
O delegado Regional de São Miguel dos Campos, Bruno Emílio, informou que a Polícia Civil já iniciou o trabalho de levantamento de informações sobre o caso no sábado, visando investigar todas as questões do acidente.
Leia também
"As investigações serão realizadas com o intuito de esclarecer todas as questões do caso", afirmou o delegado.
Marinha também fará investigaçãoA Marinha do Brasil, através da Capitania dos Portos, informou que será instaurado um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) para investigar o incidente.
De acordo com as equipes de socorro que atuaram no primeiro atendimento, uma criança de 5 anos morreu após ser atingida pela hélice da embarcação.
A assessoria de comunicação do hospital informou à Gazetaweb não poder passar informações sobre o estado de saúde do paciente, uma vez que a família não autorizou.
TRAGÉDIA
Imagens que circulam nas redes sociais mostram a embarcação chegando às margens da praia, enquanto a criança já é socorrida, sem sinais de vida. A cena, registrada por testemunhas, provocou forte comoção entre os banhistas.
O acidente ocorreu por volta das 15h, próximo à base de rapel da praia. Segundo as informações iniciais colhidas no local, a lancha teria sido acionada por outra criança, de três anos, que estaria a bordo da embarcação e, ao engatar a marcha à ré, acabou atingindo o menino e o pai dele com a hélice.
O Serviço Aeromédico Falcão foi acionado para prestar socorro. O homem, que sofreu um ferimento grave na cabeça, foi estabilizado no local e transferido ao HGE. A criança chegou a ser levada ao hospital por terceiros, mas, segundo os profissionais de saúde, já estava sem vida ao dar entrada na unidade.
Além do Falcão, equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) - com Unidade de Suporte Básico (USB) -, do Corpo de Bombeiros Militar (CBM) e guarda-vidas locais atuaram na operação de resgate.