
Você já parou pra pensar no poder que o futebol tem?
Não é só bola na rede. É voz. É palco. É multidão que também pode transformar.
No jogo de ontem , a torcida do Ceará deu uma verdadeira aula de empatia. Antes da bola rolar contra o Grêmio, a Arena Castelão foi tomada por um mosaico 3D com a frase: “Autismo não se cura. Se compreende.”
Uma mensagem firme, urgente e necessária. Um símbolo vivo da paixão que se transforma em consciência.

O urubu, mascote da torcida, surgiu com colar de identificação, fones de ouvido sensíveis ao som, e ao fundo, crianças com camisas alusivas ao espectro autista. Uma cena pra emocionar qualquer um que ainda acredita que futebol é só futebol.
E não parou por aí.
CSA também no passado recente lançou camisa temática em homenagem ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, com parte da renda revertida para instituições ligadas à causa.
O CRB, por sua vez, fortaleceu a visibilidade com o apoio ao perfil “Autistas Regatianos”, iniciativa que luta para incluir torcedores com TEA nos estádios.
O autismo não é uma doença. É uma condição. E quem ama futebol sabe: estádio é lugar de todos. Inclusive daqueles que só precisam ser compreendidos — e respeitados.
O dia 2 de abril, criado pela ONU em 2007, marca essa luta. Mas a conscientização tem que ser todos os dias.
