
Alagoas registrou um crescimento econômico de 3,9% em 2024, superando tanto a média nacional (3,4%) quanto a média da região Nordeste (3,7%), segundo dados do Boletim “Cenário Econômico”, publicado pelo Banco do Brasil. O desempenho levou à revisão da estimativa anterior, que era de 3,3%, refletindo uma performance acima do esperado.
O destaque da economia alagoana foi o setor de serviços, que teve uma expansão de 5,7%, impulsionada pelo fortalecimento do comércio, do turismo e pela retomada do consumo. O crescimento robusto colocou o estado em posição de destaque no cenário econômico nacional.
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Além disso, o Banco do Nordeste (BNB) também elevou a projeção do Produto Interno Bruto (PIB) de Alagoas para 2025, passando de 1,1% para 2,0%, valor superior à média nacional, projetada em 1,8%. A análise consta no estudo “Cenário Macroeconômico Estadual de Alagoas”, elaborado pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene).
Segundo o BNB, o PIB alagoano poderá atingir R$ 96 bilhões em 2025, com renda per capita estimada em R$ 29.959. A composição setorial mostra que o estado mantém forte dependência do setor de serviços (72%), seguido pela agropecuária (14%) e pela indústria (14%).
O governador Paulo Dantas comemorou os resultados e o reconhecimento de que o estado vem se destacando nacionalmente. “Não vamos deixar nada parar. Seguiremos com a nossa trajetória de crescimento econômico e social, consolidando Alagoas como referência para o Nordeste e para o Brasil”, declarou.
Paulo Dantas atribuiu o bom desempenho às políticas públicas de incentivo, programas de atração de investimentos e fortalecimento do setor produtivo. Um dos exemplos citados é o Programa Cresce Alagoas, que implementou 23 atos normativos em 2023, beneficiando pequenas e médias empresas e 20 setores econômicos, com impacto em 86% dos contribuintes do estado.
Incentivos e geração de empregos
Outro destaque é o Programa de Desenvolvimento Integrado (Prodesin), gerido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Sedics). Entre 2015 e 2024, o programa concedeu incentivos fiscais e locacionais a 187 empresas, com a geração de 19.633 empregos diretos e 75.115 empregos indiretos, além de R$ 5,3 bilhões em investimentos privados.
Com um conjunto de ações voltadas à competitividade, justiça fiscal e estímulo ao empreendedorismo, o governo projeta avanços ainda maiores para os próximos anos, consolidando um ciclo de crescimento sustentável para a economia alagoana.