Logo na segunda-feira, 3, e com os mapas de votos sobre a mesa,Bolsonarose reuniu com os pastoresMagno Maltae a pastoraDamares Alves, eleitos senadores, e os pastoresOtoniel de Paula eMarco Feliciano, eleitos deputados, pedindo para que eles façam uma peregrinação pelo Nordeste tentando conquistar os votos dos nordestinos.
Ou, como o presidente costuma se referir aos naturais da região Nordeste, conquistar os votos dos "paraíbas."
Com exceção de Alagoas, onde a diferença para oLulafoi de 57 mil votos, nos demais estados nordestinos o petista derrotouBolsonarocom uma diferença de votos que chegou a variar, em números arredondados, entre 70 mil - caso do Piauí -, e 60 mil votos.
Bolsonarofez as contas e, mesmo com o apoio já declarado dos governadores de São Paulo, Minas Gerais e do Rio de Janeiro, se a diferença de votos no Nordeste se mantiver no segundo turno, ele não conseguirá derrotar oLula.
OTribunal Superior Eleitoraldivulgou os números oficiais da eleição presidencial e a diferença de votos doLulapara oBolsonarofoi de 6 milhões 187 mil e 156 votos.Lulaobteve 57 milhões 259 mil e 504 votos, eBolsonarosomou 51 milhões 72 mil e 348 votos.
Interessante é que os pastores, que se locupletam da religião para fazerem carreira política, com a missão profana recebida doBolsonarovão transformar as igrejas em comitês eleitorais.
São os vendilhões dos templos modernos, que enriquecem alguns e elegem outros, em nome de umJesusque eles sempre traem e manipulam em favor dos seus interesses pecaminosos.