Entenda porque esta foi a data escolhida para celebrar as lésbicas e debater as questões mais importantes para elas.
Organizado pelo Coletivo de Lésbicas do Rio de Janeiro (COLERJ), grupo que existia na época, usou o tema de “Visibilidade, Saúde e Organização” para falar sobre sexualidade, prevenção de ISTs e HIV/AIDS, trabalho e cidadania.
Por causa do importante marco para a história dos avanços de direitos das mulheres lésbicas, este foi o dia escolhido para representar a importância do combate à lesbofobia.
Todo ano entidades como aArticulação Brasileira de Lésbicas(ABL),ABGLT,Liga Brasileira de Lésbicas,Rede Afro LGBT,Coletivo Nacional de Lésbicas Negras Autônomas(Candace Br),Sapatá,Núcleo de Gênero e Sexualidade da Universidade Estadual da Bahia, Núcleo de Pesquisas em Sexualidade da Universidade Federal do Tocantins e Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos se unem para uma agenda de eventos, palestras, mesas e oficinas.
E é sempre bom lembrar que agosto inteiro é chamado de “Mês da Visibilidade Lésbica”, pois também dia19 de agostoé nomeado deDia Nacional do Orgulho Lésbico.
Neste dia, em 1983,Rosely Rotharticulou junto de outras mulheres, da comunidade LGBT e até de membros da OAB, uma série de protestos na frente do “Ferro’s Bar” por eles não permitirem a distribuição de um dos boletins do Grupo Ação Lésbica-Feminista, do qual ela fazia parte.
O bar paulistano era um conhecido point de mulheres lésbicas, mesmo com a represália dos donos. Após ações na justiça foi permitida a venda livre do boletim.
Por Rosely ser uma famosa ativista LGBT, 13 anos após seu suicídio, que ocorreu em agosto de 1990, escolheram a data do protesto organizado por ela, 19 de agosto, para ser o Dia Nacional do Orgulho Lésbico, com a ideia de respeito e valorização do orgulho das mulheres lésbicas.