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Áudios mostram integrantes de facção em MG citando apoio de políticos

Em uma das gravações investigado reclama que comparsa não colocou fogo em ônibus, na outra comentam sobre matar agentes de segurança

Durante a "Operação Hefesto", nesta terça-feira (19), a Polícia Civil cumpriu 55 mandados - sendo 25 de prisão e 30 de busca e apreensão. A ação apura a atuação de uma facção criminosa nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Norte.

Obtidos durante as investigações, alguns áudios gravados, com autorização da Justiça, mostram como os presos se organizavam e davam ordens de dentro das penitenciárias mineiras para outros membros de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios no Brasil e na América Latina. Em uma das gravações, um dos investigados diz ter recebido munição de um deputado. Eles conversam ainda sobre os ataques a ônibus e morte de agentes de segurança.

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Os áudios foram obtidos durante as investigações. Na conversa, os bandidos citam o apoio de um deputado ou candidato, ainda não identificado pela polícia, à facção criminosa:

- Quem arranjou foi o deputado, irmão, que tá com nós ali, o doutor. Vou te mandar o áudio depois dele pra você dar um apoio aí pra estar ajudando ele, ele mexe na assistência ao preso e às famílias, essas manifestações que fazem aí na Assembleia é ele, entendeu? Ele e o cunhado dele tá aqui "com nós", mano. A gente tá lado a lado, hoje foi 20 caixas de bala, parceiro, pra nós!

Em outra gravação, um dos criminosos reclama dos parceiros que, segundo a polícia, não teriam executado a ordem de atear fogo em ônibus.

- Irmão excluído aí, na fraqueza, foi lá e representou, pôs fogo e vocês "não fez" nada? Tem que trabalhar, né? Aí é uma vergonha, você não acha não?

- Sim. (Responde o comparsa)

- Numa cidade com cinco irmãos e um irmão excluído na fraqueza ir lá, por fogo e você não por, aí é difícil, né não?

A determinação está relacionada ao incêndio de mais de 100 ônibus e aos ataques a prédios públicos em Belo Horizonte e no interior de Minas. A maior parte dos crimes se concentrou em maio de 2018.

Segundo as investigações, os criminosos planejavam o assassinato de agentes de segurança pública. Em outro áudio, a ordem é acatada por um dos bandidos:

- Tá ligado, em cima aí da nossa hierarquia, em cima da missão aí que "os irmão" determinou pra nós, irmão, "nós vai" concluir entendeu, tio? Que nós é acima aí, tá ligado, irmão? Até mesmo aí em cima do que mandam pra nós, "nós só conclui", entendeu mano? É acatador de salve, entendeu, tio? A missão que eu mais gosto de fazer, irmão, é essa que eu já falei para "os irmão", entendeu irmão? É matar, entendeu tio?

A operação de combate ao crime organizado, em Minas, contou com cerca de 80 policiais. Foram cumpridos trinta mandados de busca e apreensão, oito só na penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na Região Metropolitana.

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