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Caso Bruna: roupa no local do crime pode indicar que há outra vítima

Polícia Civil fez uma coletiva de imprensa nesta quinta (24/4) sobre a investigação da morte da estudante da USP


			
				Caso Bruna: roupa no local do crime pode indicar que há outra vítima
Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, foi encontrada morta na última quinta-feira (17/4). Instagram/Reprodução

São Paulo — A investigação do assassinato da estudante Bruna Oliveira da Silva, de 28 anos, encontrada morta na última quinta-feira (17/4) na zona leste de São Paulo, abriu uma suspeita de outros crimes cometidos pelo suspeito Esteliano José Madureira, de 43 anos. Uma peça de roupa encontrada próxima ao corpo da mestranda da Universidade de São Paulo (USP) indica essa possibilidade, segundo o Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP).

Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (24), o delegado Rogerio Barbosa Thomaz disse que a apuração está sendo feita com a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) e boletins de ocorrência das delegacias da região. “Vamos investigar se houve outro homicídio ou caso de violência em que a vítima sobreviveu”, revelou.

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Além disso, na residência de Esteliano, os agentes acharam o documento de uma mulher. No entanto, a polícia constatou que era fruto de furto de um veículo.

Suspeito morto

Nessa quarta-feira (23), a Polícia Civil havia divulgado a foto do suspeito após disponibilizar um retrato falado referenciado por imagens. A caracterização (à direita na foto abaixo) é uma ilustração feita a partir de uma técnica que combina o retrato falado colorido com o auxílio de inteligência artificial (IA). Esteliano amanheceu morto. O corpo dele foi encontrado à noite, na Avenida Morumbi, zona oeste da capital.

A polícia investiga se o suspeito foi assassinado após ser julgado por um “tribunal do crime” do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Segundo a delegada Ivalda Aleixo, diretora do DHPP e responsável pelo caso, o autor do crime tinha dois filhos e uma ex-esposa. “Foi acusado de roubo uma vez, em 2008, mas não tem nada de violência doméstica ou de agressão que ele tenha praticado contra alguém”, afirmou em entrevista coletiva à imprensa.

Em nota, a SSP informou que foram apreendidos diversos objetos na residência do criminoso, que foram encaminhados para a perícia.

Perseguição à Bruna

Câmeras de segurança flagraram o momento em que o homem segue e aborda Bruna Oliveira da Silva em uma avenida, na zona leste da capital.

Na última quinta-feira (17/4), Bruna foi encontrada nos fundos de um estacionamento, na Avenida Miguel Ignácio Curi, região da Vila Carmosina, na zona leste de São Paulo. A mestranda da USP estava desaparecida desde 13 de abril e havia sido vista pela última vez no terminal de ônibus da estação de metrô Corinthians-Itaquera.

Relembre o caso

Bruna desapareceu no trajeto entre a estação Corinthians-Itaquera do metrô e casa onde morava com os pais, na zona leste.

Ela voltava da casa do namorado, no Butantã, zona oeste.

No terminal da estação Itaquera, ela precisou carregar o celular em uma banca de jornal. Nesse momento, chegou a mandar uma mensagem para o namorado pedindo dinheiro para voltar para casa por carro de aplicativo, porque já estava tarde.

Ele transferiu o valor, mas o celular da estudante teria descarregado e não foi mais possível ter contato com ela.

Conforme Karina Amorim, amiga da vítima, a última vez que ela acessou o WhatsApp foi às 22h21 do domingo (13/4).

A família de Bruna entrou em contato com a plataforma de carros de aplicativo, que informou que a jovem não chegou a solicitar uma corrida naquela noite.

Protesto

Estudantes da USP Leste, responsável pelos cursos de arte, ciência e humanidades, realizarão um ato simbólico nessa quinta-feira (24/4), “a fim de exigir justiça e cobrar seriedade nas investigações”.

Segundo as estudantes, ainda não foi esclarecida a situação que os policiais militares encontraram o corpo da estudante e registraram como morte suspeita, “não pegando provas no momento de levar o corpo e atrapalhando as investigações do DHPP”.

O documento também diz que o caso da Bruna não é isolado e “que as mulheres são violentadas cotidianamente”. Além disso, o grupo afirmou que está articulando com coletivos feministas, movimentos sociais, parlamentares e movimentos estudantis para o ato.

As estudantes pedem políticas concretas que atendam a realidade da população, que as políticas de atendimento às mulheres sejam articuladas com diversas redes de atendimento e que as câmeras de segurança sejam abertas: “A família, os estudantes, os professores, os funcionários e todos aqueles que tiveram contato com Bruna exigem justiça e resposta para esse crime brutal e cruel”.

Veja a matéria completa em Metrópoles

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