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Prefeitura de SP vai fechar serviço para usuários de drogas na cracolândia

Novo local será aberto no Glicério; entidades reclamam que medida deixará população mais exposta ao novo coronavírus

O Atende 2 (unidade de Atendimento Diário Emergencial), na região da cracolândia, no centro de São Paulo será fechado pela prefeitura. O local faz parte do programa Redenção, estratégia municipal para o atendimento de usuários de drogas, e será substituído por um novo equipamento, no Glicério, a cerca de 2 km.

A mudança, ainda sem data, de acordo com a prefeitura, causou reclamações em entidades que trabalham com redução de danos de usuários de drogas na região. Segundo elas, em meio à pandemia do novo coronavírus, o fechamento do serviço causará problemas e deixará a população ainda mais exposta.

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O vírus já causou a morte de 486 pessoas no país e infectou mais de 10 mil. Na região da cracolândia, as condições sanitárias favorecem a disseminação dos casos.

Quase tudo se troca ou se compartilha por ali. Cachimbo, cigarro, bebida, barraca. No meio do fluxo, local em que se aglomeram os usuários de drogas, atualmente na alameda Cleveland, a vida é comunitária. Por ali, não há quarentena ou ações visíveis do poder público contra a disseminação do novo coronavírus, dizem moradores e voluntários.

O número de pessoas na cracolândia é variável e atinge o pico durante a noite. Estudo da Uniad (Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas) da Unifesp aponta que em 2019 mais de 1.800 pessoas passavam por dia no local.

Em comunicado, as entidades afirmam que a medida faz parte do processo em curso de remover os usuários de drogas da região da Luz e leva-los para longe da vista da opinião pública.

"Um espaço da cidade que, historicamente apresenta uma rede de atenção e cuidado insuficiente, agrava-se com as recentes tomadas de decisões dos governos municipal e estadual. Desde 2017, a gestão municipal vem tentando deslocar a Cracolândia para fora do centro de São Paulo", diz o comunicado.

De acordo com a prefeitura, o Atende 2 "foi recentemente alvo de operação policial de combate ao tráfico de drogas, que mostrou como e o quanto o local estava comprometido para os funcionários do serviço como para os usuários de álcool e drogas em situação de vulnerabilidade."

O local tem capacidade para o atendimento de 185 pessoas e oferece serviços como espaços de descanso, banheiros e refeitório além de oficinas socioeducativas. O local a ser aberto na região do Glicério, diz a prefeitura, poderá atender 200 pessoas diariamente.

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