Mais de 3 mil galinhas de uma granja de Descalvado, no interior de São Paulo, já morreram de fome desde que iniciou a greve dos caminhoneiros. As aves também estão botando ovos sem casca, o que também gera perda de produção.
Há uma semana, a fazenda no interior de São Paulo não recebe ração para os animais. As galinhas lutam para sobreviver e, com fome, uma ave até bica a outra.
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Desde que começou a faltar a ração, a rotina na granja tem sido a mesma. Os funcionários fazem a vistoria nas gaiolas e encontram muitos animais mortos. Se a situação não melhorar, os produtores vão doar as galinhas vivas.
Além de prejudicar o abastecimento do mercado, a morte de galinhas traz riscos para o ambiente e para a saúde pública, já que nem sempre há o que fazer com a carcaça dos animais que apodrecem e contaminam o solo.
Animais sacrificados
Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), 1 bilhão de aves e 20 milhões de suínos devem morrer nos próximos cinco dias se não receberem a alimentação adequada, transportada pelos caminhões atualmente parados.
Ainda de acordo com a associação, 64 milhões de aves já foram sacrificadas em razão dos impactos provocados pela greve.
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