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Corpo de Zé do Caixão é velado no Museu da Imagem e do Som, em SP

Cerimônia de despedida do cineasta acontece no auditório do (MIS) nesta quinta (20). Velório teve apresentação de um grupo de mariachi.

O corpo do ator, diretor e roteirista José Mojica Marins, conhecido pelo personagem Zé do Caixão, está sendo velado nesta quinta-feira (20) no Museu da Imagem e do Som, nos Jardins, área nobre de São Paulo.

Familiares, fãs e amigos podem prestar as últimas homenagens ao cineasta, que era um dos maiores ícones do cinema brasileiro. O caixão ficou aberto, com um véu branco por cima, em cima de um palco no auditório do MIS.

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A cerimônia teve apresentação de um grupo de mariachi, Alberto Apache Y su Mariachi.

O corpo de Zé do Caixão será enterrado no Cemitério São Paulo, às 12h desta sexta-feira (21). A morte dele foi confirmada pela filha, a atriz Liz Marins, nesta quarta-feira (19). Ele morreu às 15h46, no hospital Sancta Maggiore, em São Paulo.

O cineasta estava internado desde o dia 28 de janeiro para tratar de uma broncopneumonia e deixa sete filhos.

"O Mojica e o Zé do Caixão, tanto criador quanto criatura, são imortais", disse Liz Marins, filha de Zé do Caixão ao chegar na cerimônia.

Rubens Mello, ator de "Encarnação do demônio", disse: "O legado do Mojica é indiscutível. Vamos ter sempre eternizadas essa obras que ele deixa. E a gente vê hoje esse novos realizadores que vão se aproveitando dessa brecha que o Mojica deixa."

O ator Bernardo Mendes também foi ao velório para homenagear o cineasta. "O maior legado que ele deixa é o amor à família, à arte, ao lúdico nesse lugar sombrio. Porque a morte é sobre amor e amor é sobre morte", afirmou.

Dennison Ramalho, diretor, disse sobre Mojica: "O maior inventor do cinema brasileiro. O grande mestre do surrealismo brasileiro. O homem que trouxe delírio ao cinema."

"Ninguém nunca fez isso como ele. Espero que o futuro nos traga alguém como ele. Mas vai ser muito difícil. Eu me fiz cineasta na barra da capa dele. Hoje tenho 20 anos de carreira, mas quando comecei tava lá pendurado na capa dele, pedindo pra ele me ensinar", completou Dennilson.

Mariachi

O velório teve uma apresentação de um grupo de mariachi (gênero musical popular mexicano), Alberto Apache Y su Mariachi, cantando a música "Adelita" e outras canções.

"Meu pai sempre gostou muito de música mexicana, de comida também. E sempre teve o desejo de ter música nessa hora", explicou sua filha, Liz.

Mestre do terror brasileiro

Filho dos artistas circenses Antonio André e Carmen Marins, José Mojica Marins nasceu no dia 13 de março de 1936, em São Paulo.

Mojica dirigiu 40 produções e atuou em mais de 50 filmes. Seu interesse pelo cinema de terror escatológico começou nos anos 1950, mas foi em 1964, com o filme "À meia-noite levarei sua alma", que ganhou o apelido de Zé do Caixão.

Seu personagem mais famoso, o agente funerário sádico com roupas pretas, cartola, capa e unhas longas, ainda aparece em "Esta noite encarnarei no teu cadáver" (1967), "O estranho mundo de Zé do Caixão" (1968) e "Encarnação do demônio" (2008).

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