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Busca por empréstimo pessoal avança mais de 8% em AL na pandemia, aponta BC

Em abril e maio, alagoanos contrataram R$ 37,3 milhões em crédito, segundo levantamento

Diariamente, dezenas de alagoanos formam uma longa fila na Avenida Fernandes Lima, no bairro do Farol, em frente a uma financeira, em busca de empréstimo pessoal. O movimento diário, que começa, pelo menos, duas horas antes de a instituição abrir, chama a atenção de quem passa pela mais movimentada avenida de Maceió, bem como de trabalhadores de empresas vizinhas.

Eles dizem que a movimentação aumentou muito depois que o Governo de Alagoas decretou isolamento social em março deste ano, fechando setores não essenciais da economia como forma de prevenção à pandemia de coronavírus.

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Dados do Banco Central conseguidos, com exclusividade, pela reportagem revelam que, em abril e maio deste ano - meses em que a economia alagoana estava travada por causa do decreto estadual -, os alagoanos contrataram R$ 37,3 milhões em crédito pessoal, um aumento de 8,2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram emprestados 34,528 milhões.

Somente em maio, de acordo com a instituição, os consumidores alagoanos pediram emprestado R$ 18,66 milhões - um avanço de 7,5% em relação ao mesmo mês de 2019, quando foram liberados R$ 17,361 milhões. Os dados se referem apenas a empréstimos a pessoas físicas.

O avanço vem preocupando o Banco Central, que lançou uma série de orientações para o consumidor que deseja contrair um empréstimo pessoal. A primeira coisa - diz o banco - é verificar se a instituição é autorizada a funcionar pelo Banco Central. E o mais importante: nenhuma instituição pode exigir que o consumidor deposite previamente dinheiro na conta dela para contratar empréstimo ou financiamento com você ou para liberar o dinheiro.

"Além disso, não contrate com a primeira instituição que pesquisar", diz o BC, em nota. "Como as taxas de juros e outros encargos variam bastante de banco para banco, a pesquisa do Custo Efetivo Total (CET) é fundamental", ressalta.

A preocupação do BC é com a possibilidade de o consumidor passar para a categoria de endividamento de risco, aquela em que o tomador de empréstimo tem um volume de dívida acima de sua capacidade de pagamento. "Vale destacar que a população de renda média entre R$ 2 mil e R$ 10 mil, e com idade acima de 54 anos, mostra-se a mais vulnerável a essa condição", ressalta o banco.

Em Alagoas, segundo o levantamento do Banco Central, o percentual de consumidores que estão na faixa de endividamento de risco fica entre 5% e 6%. Os dados são referentes aos empréstimos pessoais em instituições financeiras realizados no ano passado.

Com relação à distribuição regional, o levantamento do BC revela maior predominância do endividamento de risco na região Norte, particularmente no estado do Amazonas, onde esse percentual atinge o maior nível nacional, 7,7%. Em seguida, aparecem o Amapá, com 7,5%, e Rio Grande do Sul, com 6,8%.

Com 4,6%, o Espírito Santo foi o estado com a menor participação de endividados de risco na população devedora. "Tem-se, dessa forma, a ausência de uma correlação clara entre as características socioeconômicas das regiões e a incidência do endividamento de risco, que pode atingir patamares preocupantes em estados díspares quanto ao nível de renda per capita ou nível educacional", defende o BC.

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