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Com covid-19 e dólar alto, gasto de brasileiro no exterior cai 32% em fevereiro

Os investimentos diretos no país também tiveram queda

Os efeitos da crise do novo coronavírus e o dólar no patamar mais alto da história fizeram com que os brasileiros gastassem 32% a menos com viagens internacionais em fevereiro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (25) pelo Banco Central.

No total, os turistas gastaram US$ 881 milhões fora do país, menor cifra para o mês desde fevereiro de 2016.

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Em março, quando os efeitos da pandemia já eram mais efetivos, o resultado é ainda menor. Até 23 de março, segundo dados preliminares do BC, os brasileiros desembolsaram US$ 570 milhões em viagens ao exterior. Para o mês, esse seria o menor volume desde 2007, quando turistas levaram US$ 521 milhões para fora do país.

"A rubrica com impacto mais significativo da crise parece ser a das viagens internacionais, com redução de 12% nas receitas (estrangeiros viajando ao Brasil) e de 32% nas despesas (brasileiros viajando ao exterior)", explicou o chefe do Departamento de Estatísticas, Fernando Rocha.

Com restrições e fechamento de aeroportos, o número deve cair ainda mais nos próximos dias. "Não é possível prever, neste momento, durante quanto tempo o espaço aéreo dos países que optaram pelo fechamento continuará assim. Dessa forma, não é possível afirmar que a conta de viagens tenderá a zero", ponderou Rocha.

Já em outros segmentos das contas do país com o resto do mundo, a crise ainda não teve efeito expressivo. Em fevereiro, o déficit das transações correntes foi de US$ 3,9 bilhões, piora de 18% em relação ao mesmo período do ano passado.

Isso deve principalmente ao resultado da balança comercial -no primeiro bimestre do ano, houve queda de 8,6% nas exportações e aumento de 2,9% nas importações.

Para meses de fevereiro, o resultado do período representa o maior déficit em transações correntes desde 2018. Segundo o BC, no entanto, o resultado está dentro do esperado. "O déficit situou-se em linha com a estimativa de US$ 4 bilhões, divulgada anteriormente", explicou Rocha. A projeção do BC para as transações correntes em março é de déficit de US$ 1 bilhão.

O resultado negativo das contas externas significa que saíram mais divisas do que entraram no país. O rombo nas contas externas nos 12 meses até fevereiro foi US$ 52,9 bilhões. O resultado equivale a 2,91% do PIB (Produto Interno Bruto), o pior desde dezembro de 2015.

Os investimentos diretos no país também tiveram queda. Em fevereiro, foram US$ 6 bilhões, contra US$ 7,7 bilhões no mesmo período de 2019. Para março, o BC estima que os ingressos líquidos sejam de US$7 bilhões. Em contrapartida, os investimentos externos somaram US$ 1,03 bilhão em fevereiro. No bimestre, os recursos investidos no exterior foram de US$ 4,33 bilhões, aumento ou 14%.

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