
Renato Gaúcho, treinador do Fluminense, não se poupou para criticar a arbitragem de vídeo, na coletiva de imprensa neste domingo (20/04). O clube carioca mantinha um aproveitamento de 100% desde a chegada do novo técnico, mas o empate com o Vitória por 1 x 1 deu fim à sequência. Renato cobrou o VAR por um lance de possível pênalti para o Tricolor e ainda comparou: “CBF dá uma Ferrari para o Stevie Wonder pilotar”.
O lance em questão aconteceu aos 28 minutos do segundo tempo, quando o Flu ainda ganhava por 1 x 0. John Arias foi ao chão e afirmou ter sido puxado pelo defensor adversário Lucas Halter, mas a arbitragem, comandada por Matheus Delgado Candançan, não viu o ocorrido como penalidade máxima.
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Caso vencesse, o Fluminense alcaçaria os 12 pontos e ultrapassaria o segundo colocado Flamengo. Mas o único ponto como resultado do empate fez com que o time ficasse em terceiro, com os mesmo 10 pontos do RB Bragantino. O treinador que comanda o clube carioca desde a segunda rodada afirmou que não é contra o VAR, mas o que viria para ajudar estaria prejudicando.
“É inaceitável, no futebol brasileiro, o cara estar no VAR e não ver o puxão na camisa. Já que o árbitro não viu, o VAR está aí”, cobrou Renato.
Com apenas cinco rodadas, polêmicas envoltas às decisões com interferência do VAR marcam o início do Brasileirão. Nesta mesma rodada, no GreNal, os torcedores do Tricolor reclamaram de um pênalti aos 39 minutos de segundo tempo, que poderia ter mudado o resultado de 1 x 1. Ao entrar na área do Inter, Aravena teve contato com o lateral Colorado, Aguirre e caiu. O juiz Bráulio da Silva Machado foi ao televisor do VAR revisar o lance, mas assim como no jogo do Fluminense, afirmou contato normal de jogo.