Devido a aquisição de direitos econômicos de atletas, a divida do São Paulo triplicou em um ano. O balanço financeiro divulgado pelo clube, com débito até 31 de dezembro de 2019, mostra que era de R$ 33,1 milhões para empresas de agenciamento de jogadores. No fim de 2018, eram R$ 10,6 milhões.
As compras de Tiago Volpi, Hernanes, Daniel Alves, Tchê Tchê e Alexandre Pato tiveram impacto na conta. Cinco empresas do ramo esportivo foram responsáveis pelas transações e agora esperam receber os valores do São Paulo. São elas:
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- Flash Forward (representada por Fransérgio Ferreira) - Daniel Alves
- Brazil Soccer Sports (representada por Eduardo Uram) - Tiago Volpi
- Kirin Sports (representada por Joseph Lee) - Hernanes
- Link Assessoria Esportiva (representada por André Cury) - Alexandre Pato
- Unick Football (representada por Nick Arcuri) - Tchê Tchê
A soma das cinco dívidas é de R$ 24,9 milhões, o que representa 75% do valor total. A intermediação de atletas de futebol é uma prática autorizada pela CBF e pela Fifa, desde que o agente esteja cadastrado e regularizado.
Veja abaixo a lista completa das pendências financeiras por intermediação de atletas que o São Paulo mantinha até 31 de dezembro do ano passado.
Uma das metas do São Paulo neste último ano da gestão do presidente Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, é a diminuição da dívida. O clube apresentou um déficit de R$ 156 milhões ao fim de 2019.
O clube investiu R$ 149 milhões na contratação de jogadores. Os nomes citados no documento são: Tiago Volpi, Tchê Tchê, Pablo, Hernanes, Daniel Alves, Igor Vinicius, Everton Felipe, Léo e Vitor Bueno.