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Justiça suspende prisão domiciliar de Roger Abdelmassih

Ex-médico cumpria sentença em casa desde 2017. Ele foi condenado a 181 anos de prisão por estuprar 37 mulheres

A Justiça de São Paulo suspendeu a prisão domiciliar do ex-médico Roger Abdelmassih por suspeita de fraude nas declarações das condições de saúde do ex-médico que sustentaram o pedido para que ele cumprisse a pena em casa.

Abdelmassih, de 75 anos, cumpre prisão domiciliar desde 2017. Ele foi condenado a 181 anos de prisão por 48 estupros em 37 pacientes em sua clínica de reprodução assistida.

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A Polícia Civil está em frente ao prédio de Abdelmassih nos Jardins, em São Paulo, para cumprir o mandado de prisão expedido pela juíza Andrea Barreira Brandão na segunda-feira (12). Pelo mandado, o ex-médico deverá ficar ao menos 30 dias preso para que seja feita a perícia judicial. Abdelmassih será levado ao Hospital Penitenciário de Santana, na Zona Norte de São Paulo.

A Justiça determinou, em julho deste ano, que a Polícia Civil investigasse uma suposta fraude do ex-médico Roger Abdelmassih para agravar sua situação clínica, obter prisão domiciliar e deixar a penitenciária 2 em Tremembé (SP).

Ele teria tido ajuda de um outro detento, o também médico Carlos Sussumu, e atua na enfermaria da unidade - à Justiça, esse preso negou a ação.

Com a decisão, Sussumu voltou a cumprir, desde 24 de julho, pena na cela e perdeu o direito às 'saidinhas'.

Sussumo cumpre pena por extorsão e associação criminosa na P2 de Tremembé - conhecida por abrigar presos de casos de grande repercussão. Médico e com registro ativo, ele atuou em 2017 no ambulatório da unidade em troca de redução de pena por dia trabalhado.

Ele foi um dos detentos que atendeu Roger Abdelmassih ? preso na época em Tremembé, condenado a 181 anos de reclusão por estuprar pacientes.

Sussumu passou a ser investigado depois que supostas declarações dele foram incluídas no livro ?Diário de Tremembé?, escrito pelo também preso Acir Filó. Na obra, lançada mês passado, constam relatos em que Sussumu admite ter atuado em prol da suposta fraude ao emitir relatório médico falso para o ex-médico, de 74 anos.

Condenação

Abdelmassih, um dos mais renomados especialistas em reprodução assistida do Brasil, com um luxuoso escritório na Avenida Brasil, chegou a ficar preso de 17 de agosto a 24 de dezembro de 2009. O então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, concedeu ao médico o direito de responder o processo em liberdade. Por causa dessa liminar, que ainda não tem uma decisão definitiva, o condenado poderá aguardar em liberdade.

Mais de 200 pessoas foram ouvidas no processo. Entre elas, há 130 testemunhas de defesa e 35 mulheres que dizem ter sido atacadas dentro da clínica do médico. Algumas afirmam que sofreram mais de um abuso sexual. Em interrogatório à Justiça, o médico teria negado os abusos e dito que apenas dava beijos no rosto das pacientes. Segundo ele, o cumprimento afetuoso é uma característica familiar, sem qualquer outra intenção.

Primeiras denúncias

As primeiras denúncias de pacientes foram feitas no início de 2008. Policiais civis e promotores do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) começaram a investigação. Com a divulgação das denúncias, outras supostas vítimas entraram em contato com o Ministério Público e a polícia para relatar abusos.

Abdelmassih foi indiciado em junho de 2009 por estupro e atentado violento ao pudor. A prisão dele, decretada pela 16ª Vara Criminal da capital paulista, foi revogada pelo STF.

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