O promotor Magno Alexandre Moura concedeu um prazo de 10 dias para que a Delegacia-Geral da Polícia Civil apresente informações sobre o andamento dos inquéritos policiais que apuram o desaparecimento de nove jovens em Maceió. O Ministério Público Estadual (MPE) investiga a relação entre esses casos e a atuação de um grupo de extermínio formado por policiais.
"Solicitei ao delegado-geral [Paulo Cerqueira] que nos informe quem está com cada caso. Precisamos saber quais inquéritos foram abertos e quais os delegados foram designados para sabermos a situação dos nove casos", declarou, nesta segunda-feira (16), o integrante do MPE.
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Também nesta segunda, o tema grupo de extermínio - apesar da repercussão - não foi tratado na sessão do Conselho de Segurança Pública (Conseg), no Palácio República dos Palmares. Agora, o colegiado deve iniciar a discussão acerca das investigações somente no próximo dia 23.
"O Conselho de Segurança independe do Ministério Público, e vice-versa. Isso não altera o curso das investigações no âmbito do Ministério Público", comentou Magno Alexandre, que atua na Promotoria do Controle Externo da Atividade Policial.
O MPE quer saber o andamento das investigações sobre as mortes de Kelvin da Silva Nascimento, Mateus Santos Nascimento, Eduardo Henrique da Silva, Humberto Thiago de Araújo Neto, Anderson Lynniken, Alysson Rodrigo Santos Silva, Robert Kennedy Paes Silva, Alberto Lins Monteiro Xavier Lins e Adriano Carmo dos Santos Calisto.