
Durante o julgamento realizado nesta sexta-feira (11), o réu Albino Santos de Lima, acusado de uma série de assassinatos em Maceió, tentou justificar o homicídio de Emerson Wagner da Silva, alegando que agiu em legítima defesa. Em sua fala, ele intercalou citações bíblicas, alegações de perturbação mental e até menções à guerra da Ucrânia.
No início do depoimento, o réu cumprimentou a mãe da vítima com um “A paz do Senhor” e declarou conhecer “a Bíblia de Gênesis a Apocalipse”. Ainda em sua versão, Albino afirmou ter agido em legítima defesa após ser ameaçado com uma faca por Emerson e por Ruan Vinícius da Silva, sobrevivente do crime.
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Albino relatou se sentir ameaçado por Emerson, que estava com uma faca. Ele contou que portava uma pistola na cintura, atirou na cabeça de Emerson e, depois, fez novos disparos para “garantir que ele morreria”. Ele também chamou a vítima sobrevivente de covarde por ter fugido na motocicleta no dia do crime.
Durante o interrogatório, Albino acusou a vítima de ligação com facções criminosas. A Polícia Civil (PC) já descartou essa possibilidade. Questionado sobre imagens de lápides encontradas no seu celular, alegou sofrer de distúrbios psicológicos e depressão.
Ainda durante sua fala, o réu afirmou gostar de guerras e que sonhava em se voluntariar para lutar na guerra da Ucrânia.
Albino está preso desde setembro de 2024 e é apontado como principal suspeito em uma série de assassinatos ocorridos em Maceió.