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Alunas de programa profissionalizante denunciam falta de espaço para aulas

Em carta encaminhada à Secretária da Mulher, estudantes afirmam ter sido expulsas de sala e responsabilizam Secretaria de Educação

Alunas do Programa Mulheres Mil, do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), pertencentes à comunidade Coca Cola, no Tabuleiro do Martins, encaminharam uma carta à secretária de estado da Mulher e dos Direitos Humanos, Maria José da Silva, denunciando a falta de espaço em uma escola da rede estadual para concluir os cursos ofertados pelo projeto. As alunas afirmam que foram expulsas de sala e responsabilizam a Secretaria de Estado da Educação (Seduc).

No abaixo-assinado, elas declaram que têm o direito de voltar para a Escola Romeu de Avelar, onde eram ministradas as aulas, uma vez que, em janeiro deste ano, o curso foi iniciado e, 40 dias depois, as estudantes foram convidadas a deixar o espaço. O motivo da saída nunca foi informado às estudantes, segundo elas indicam na carta.

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"Sabemos que algumas salas de aula estão desocupadas no turno vespertino. Assim sendo, nada justifica a nossa saída. As escolas públicas devem ser, também, locais que ofereçam conhecimento e apoio à sua comunidade, pois a relação entre ela e as pessoas que lá vivem deve ser um importante caminho para que a sociedade seja mais igualitária e justa dentro das políticas de gestão educacional", diz trecho da carta.

As estudantes argumentam que estão assistindo às aulas em salas cedidas pela Faculdade Alagoana de Tecnologia (FAT), porém, algumas alunas não conseguem mais acompanhar o ritmo porque a escola fica distante do local onde moram. Já as aulas práticas acontecem em hotéis e restaurantes.

"Somos moradoras da comunidade e mães de alunos dessa escola [Romeu de Avelar]. Nossa comunidade é insegura e, por esse motivo, não é viável para nós assistirmos aula em outra localidade. Pedimos que a Sra., como Mulher, sensível às causas sociais, junto ao governador Renan Filho, autorize o nosso retorno à escola, para que todas nós, principalmente as colegas dos cursos de Cartonageira à mão e Artesã de Pintura em Tecido possam concluir as aulas práticas e que a nossa certificação possa acontecer, pois só teremos formatura quando as cinco turmas concluírem as cargas horárias", acrescentaram as estudantes.

O Programa Mulheres Mil é uma oportunidade de profissionalização, através do Ifal, que proporciona independência e empoderamento. Ao final da carta, as alunas alegam não conseguir entender a causa que levou a Secretaria Estadual de Educação "a expulsar a gente da escola. Temos direito, o prédio é público e está com salas desocupadas. Queremos uma solução, temos prazo e não estamos pedindo favor".

A Secretaria de Estado da Educação, por sua vez, manifestou-se por meio denota. Confira, abaixo, a íntegra do comunicado:

A Secretaria de Estado da Educação (Seduc), a exemplo de outras redes, acredita, apoia e investe na proposta do Governo Federal de propiciar uma base teórica a profissionais que tinham uma vivência prática por meio do programa Mulheres Mil. Pela rede pública estadual, 2.070 alagoanas foram beneficiadas com a oferta de cursos em diversas unidades escolares em todo o estado. 

E, assim como a Seduc busca apoiar-se na própria estrutura para atender a sua demanda, acredita que outras redes detenham suporte suficiente para também fazê-lo e, com isso, aumentar ainda mais a oferta. No caso colocado, a oferta não é responsabilidade da Secretaria de Estado da Educação. 

A Escola Romeu de Avelar oferta educação básica nos Ensinos Fundamental e Médio, nos três turnos, e não dispõe de espaços que possam ser cedidos a outras instituições.

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