Um levantamento realizado pelo Ministério Público de Contas (MPC) em Alagoas, apontou que mais de 25 mil servidores do Estado receberam de forma irregular o auxílio emergencial no valor de R$ 600, disponibilizado pelo Governo Federal. Servidores municipais também passaram a ser investigados. A ajuda financeira, no entanto, tem como objetivo assegurar uma renda mínima para brasileiros em situação de vulnerabilidade durante a pandemia do Covid-19 e servidores públicos não se enquadram nessa parcela da população brasileira.
Um dos órgãos investigados é a Câmara Municipal de Alagoas, que encaminhou ao MPC e à CGU no dia 7 de julho a relação dos servidores da Casa e a folha de pagamentos de abril dos servidores para que houvesse o cruzamento dos dados e a averiguação dos possíveis recebimentos irregulares do auxílio emergencial.
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O presidente da Câmara, Kelmann Vieira (Podemos), ressaltou através da assessoria, que a CMM cumpriu a solicitação feita e está aguardando os dados serem cruzados para que os órgãos de controle indiquem as providências a serem tomadas, caso haja alguma irregularidade por parte de servidores do Poder Legislativo de Maceió.
"É inadmissível que um auxílio destinado a quem realmente precisa, em um momento como este que vivemos, esteja sendo desviado de sua finalidade", declarou o presidente da Casa.
* Com informações da assessoria da Câmara Municipal de Maceió