
O mundo acordou nesta segunda-feira (21) com a notícia de que o Papa Francisco faleceu aos 88 anos, em Roma. Em Maceió, os fiéis se reuniram na Catedral Metropolitana, no Centro, para prestar homenagens e dar o último adeus ao pontífice.
O momento foi presidido pelo arcebispo metropolitano, Dom Beto Breis. O Papa foi o primeiro pontífice latino-americano da história e marcou sua trajetória pela defesa dos mais pobres, o diálogo inter-religioso e o compromisso com questões sociais e ambientais.
Presente na celebração, Luzinete Nóbrega, de 75 anos, destacou que Francisco era um homem especial e aconselhador, além de afirmar que o tinha como um membro da própria família.
"Eu vim participar dessa missa de sufrágio pela alma do Papa porque ele era uma pessoa muito querida da minha igreja. A gente perdeu alguém muito importante, que era como se fosse da minha família. O Papa era uma pessoa maravilhosa, muito aconselhador, muito prestativo, com ensinamentos muito religiosos", disse ela.

Já Nelsa Alves, de 58 anos, falou que o pontífice deixou um legado e que, apesar de ser uma pessoa importante para o mundo, sabia expressar sua simplicidade com sinceridade.
"Essa é uma missão importante, né? O Papa, que representava Pedro na nossa igreja, faleceu e nós estamos aqui para prestar nossa última homenagem a ele, nesta missa de humildade. O Papa sempre falava sobre a humildade e queria unir a todos. Ele deixou esse legado, e era uma pessoa que, apesar de ser tão importante, era muito simples e humilde", contou a devota.
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O Papa Francisco faleceu em decorrência de um AVC cerebral, coma e colapso cardiocirculatório irreversível. Ele se recuperava em sua residência após passar mais de um mês de internação devido a um quadro grave de pneumonia.

Para o arcebispo metropolitano de Maceió, o Santo Padre era um 'mestre em humanidade' e seu legado deve ser levado adiante pela Igreja.
Dom Beto também ressaltou o papel de Francisco durante momentos desafiadores da história recente, como pandemias, guerras e a ascensão de extremismos. “[Ele era] uma voz firme, clara, lúcida, convidando a Igreja a ser simples, servidora, uma humanidade que se curva para os que sofrem”.
