A presidente da Comissão da Verdade da Assembleia Nacional Constituinte (ANC), Delcy Rodríguez, informou a libertação de 40 detidos por "violência política" nos últimos anos na Venezuela, inclusive três deputados.
"Agradecer (...) especialmente ao presidente do Tribunal Supremo de Justiça (Maikel Moreno) e ao procurador (Tareq Saab) que fazem possível podermos executar eficazmente estas medidas solicitadas pelo presidente Nicolás Maduro," anunciou Delcy.
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O dirigente do partido Copei, Pedro Pablo Fernández, um dos fiadores deste processo, publicou em sua conta do Twitter que entre os libertados estão os deputados Gilber Caro e Renzo Prieto, do Vontade Popular (VP), e Wilmer Azuaje, do Primeiro Justiça (PJ).
Essas libertações se somam às 39 anunciadas ontem no marco da busca de Maduro por um novo diálogo político com a oposição em relação ao seu novo período de governo, que se estenderá até 2025, após sua vitória nas questionadas eleições de 20 de maio.
No entanto, a organização não governamental (ONG) venezuelana Fórum Penal, que lidera a defesa dos "presos políticos", afirmou pouco depois que 16 desses 39 libertados não eram opositores, como foi informado em um primeiro momento.
A organização calcula que mais de 350 "presos políticos" estão à espera de confirmar o status de cada uma das medidas aplicadas neste sábado, 2.
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