A Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) decidiu reforçar a segurança dentro do Centro Educacional de Pesquisas Aplicadas (Cepa) depois da onda de furtos dentro do complexo escolar, que fica localizado na Avenida Fernandes Lima, no Farol. Em menos de três dias, cinco escolas foram alvos da ação de vândalos.
O assunto foi discutido em uma reunião na manhã desta terça-feira (22) com diretores de colégios e o comandante do Batalhão Escolar (BPEsc), major Marlon Araújo. Já a empresa privada que cuida da parte patrimonial do Cepa foi convidada, mas não compareceu.
Leia também
O reforço no policiamento deve acontecer nos horários de maior incidência de assaltos, o que não foi revelado pela PM. O comandante do batalhão também informou que, por questões estratégicas, não repassaria quantos militares a mais devem ser realocados no centro educacional.
De acordo com ele, um ofício foi enviado na semana passada para que a situação dos postes do complexo escolar fosse resolvida pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc). A iluminação está precária devido a reformas no local, o que, conforme o órgão, "será revertido em breve".
Ainda na reunião, os diretores escolares reclamaram da existência de uma "praça da maconha", onde os alunos se reuniriam para usar substâncias ilícitas e brigar. Os gestores afirmam que as brigas acontecem entre estudantes de escolas rivais localizadas dentro do Cepa.
O major repassou um telefone para que as denúncias cheguem diretamente ao comando do BPEsc. Ele também prometeu que um ofício que será enviado para a Secretaria de Segurança Pública (SSP) com relação ao consumo de drogas e disse que o o papel do batalhão é proteger os alunos e funcionários do lado de fora da instituição.
Participaram das discussões representantes das Escolas Moreira e Silva, Princesa Isabel, Teotônio Vilela, D. Petro II e Maria Rosália Ambrozzio.
Empresa de vigilância
A Gazetawebentrou em contato com Felipe de Carvalho, proprietário da Century, empresa responsável pela segurança dos colégios, e de acordo com ele, as únicas câmeras que não funcionam dentro da área são aquelas que estão em locais de reforma e que, após esse período, o sistema será reinstalado totalmente.
"Já temos as imagens do suspeito do furto nas três escolas e com elas é possível ver o rosto da pessoa nitidamente. A gravação já está com a polícia. Em relação aos sensores de presença, o responsável pelo furto andou em regiões externas, onde não havia a presença dos sensores", explica Felipe.