
A família do policial Felipe Marques Monteiro, baleado na testa, no dia 20 de março quando pilotava um helicóptero da Polícia Civil durante uma operação na Vila Aliança, Zona Oeste do Rio de Janeiro (RJ), atualizou o estado de saúde do piloto. Por meio das redes sociais, parentes informaram que o policial está clinicamente estável e teve melhora significativa na lesão.
“Felipe está clinicamente estável, com exames laboratoriais dentro dos parâmetros esperados. Ontem à noite, precisou de uma transfusão de plaquetas, viabilizada pelas doações de sangue recebidas. Na manhã de hoje, realizamos uma tomografia de controle, que mostrou uma melhora significativa da lesão. O próximo passo será a redução da sedação, e já começamos a observar pequenos estímulos”, escreveu uma das familiares.
Criminosos armados teriam atirado do alto de um morro, acertando Felipe enquanto ele sobrevoava uma área da comunidade.
Vídeo divulgado pelo Jornal O Dia mostra o momento em que o helicóptero passava pelo local em meio a um barulho intenso de tiros.
Piloto da Polícia Civil é baleado durante operação na Vila Aliança, na Zona Oeste. Em imagens é possível ver a intensidade dos tiros em direção a aeronove.
— Jornal O Dia (@jornalodia) March 20, 2025
Reprodução/ Redes Sociais pic.twitter.com/70i002KFdI
Doação de sangue
Ele passou por cirurgia e, devido à gravidade de seu estado de saúde, foi transferido de hospital para uma unidade particular em Copacabana.
A família informou que as doações de sangue podem ser feitas no Pulsa Rio, na Almirante Teffé, em Niterói (RJ), e pediu para que o nome completo de Monteiro seja informado no ato da doação.
Atuação em AL
O copiloto Felipe Marques Monteiro, de 45 anos, tem uma história de contribuição para a aviação no governo de Alagoas. Felipe atuou como comandante de aeronaves para o resgate aeromédico e a Segurança Pública. O estado de saúde dele é considerado gravíssimo.
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O Departamento Estadual de Aviação de Alagoas ressaltou que, durante seu tempo no Estado, Felipe pilotou as aeronaves Arcanjo 01, destinadas a missões de resgate aeromédico, e as aeronaves Falcões, empregadas em operações de segurança.
Como comandante das aeronaves, atuava junto com servidores, que, naquela fase, operavam como copilotos, aprendendo e evoluindo sob sua orientação.
De acordo com o departamento, Felipe desempenhou papel fundamental na estruturação das operações aéreas.
Na época, ele era contratado pela empresa responsável pelo fornecimento das aeronaves e pela disponibilização de pilotos, suprindo a falta de efetivo próprio do estado.