Após ser presa, Josicleide José de Lima, de 32 anos, relatou como praticou o crime de homicídio e de mais de 10 tentativas de assassinato, todos com o uso de arma branca. No vídeo divulgado pelo delegado Fábio Costa, ela conta que é a responsável pela morte de Ricardo Elias Salvador, de 36 anos, e que "não se arrepende". O crime aconteceu na noite do último sábado (20). A vítima foi morta a golpes de faca, no bairro do Jacintinho, em Maceió.
Nas imagens, Josicleide, ao ser ouvida pelo delegado Fábio Costa, confessa e apresenta detalhes do crime. Ela chegou a levar os policiais civis ao local onde teria jogado a faca depois da prática do homicídio.
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"Só puxei e dei duas facadas no coração. Não me arrependo. Ele mereceu, porque toda vez que ele me encontrava, queria me agredir e eu tava cansada disso", relatou.
Ela contou ainda que já foi presa anteriormente. "Dez tentativas de homicídio, que eu lembro só de quatro. Um dos casos, de que lembro, eu estava na praia, peguei o ônibus, o cara veio agredir minha irmã e eu puxei a faca para ele e feri três pessoas", relatou, destacando que "leva a faca para todos os lugares para não levar tromba [desaforo] de ninguém".
Josicleide contou que matou Ricardo com dois golpes de arma branca no peito, próximo à região do coração, e que o crime foi motivado após uma discussão entre ambos.
Além disso, Josicleide confessou para o delegado Fábio Costa o envolvimento em mais de 10 casos de tentativas de homicídio com a utilização de arma branca. "Ela, que já foi presa anteriormente, disse que não estava arrependida por ter matado Ricardo, pois a vítima tentava agredi-la constantemente", narrou o delegado.
PRISÃO
A prisão foi efetuada por equipes de policiais civis da Gerência de Recursos Especiais (GRE), por meio da Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC) e da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), sob o comando dos delegados Fábio Costa e Eduardo Mero. A acusada foi conduzida à sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), para os procedimentos cabíveis, e, em seguida, para o sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça.
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