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A aplicação dos empréstimos, que serão pagos pelo suor dos alagoanos

Somente na Caixa e no Banco do Brasil, bolada é próxima de meio bilhão de reais

Enquanto o Parlamento realizava audiência pública, em torno das diretrizes para elaboração da Lei Orçamentária de 2021, dentro de um cenário desafiador, o instagram governamental anunciava, para outubro, a intenção de iniciar a duplicação da AL-220, que liga Arapiraca a Delmiro Gouveia. Outro conjunto de obras viárias foi informado, muito embora se saiba que a duplicação entre Maceió e Maragogi segue a passos lentos desde 2016.

Em meio a esse quadro de dificuldades e incertezas, gerado pela grave crise sanitária, o que se pretende suscitar aqui é a reflexão sobre a urgência e o calendário de obras a ser executado prioritariamente pelo Estado. O governo buscou captar empréstimos para fazer face aos investimentos pretendidos. Só na Caixa e Banco do Brasil, a bolada é próxima de meio bilhão de reais.

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O mais significativo para Alagoas virá da Corporação Andina de Fomento. São US$ 136 milhões de dólares a ser emprestados pela CAF, que é um banco de desenvolvimento, fundado em 1970 por países da América Latina e do Caribe. Desde março último que o Senado Federal já aprovou essa operação.

Com a ida ao mercado financeiro para captar dinheiro novo, o Estado provocará, por consequência, o crescimento de sua dívida. Daí a importância de acertar a mão naquilo em que se planeja investir. Pelo plano apresentado ao Senado, o Estado pretende empregar em asfalto mais de US$ 90 milhões, que será a maior parte da grana vinda da CAF, ficando pouco mais de US$ 30 milhões para desenvolvimento urbano e saneamento.

E aí reside o questionamento: quais os critérios para estabelecer onde investir primeiro o dinheiro captado? É bom ressaltar: o Estado fechou o exercício de 2019 com meio milhão de pessoas em condições de extrema pobreza, segundo o IBGE. Avalie agora com o quadro de pauperização da população.

É de se pensar ou não onde apressar a injeção de recursos em prol da qualidade de vida das pessoas? A Gazeta jogou luz em dados recentes da CNI, segundo os quais a grande maioria dos alagoanos mora em áreas de vulnerabilidade social, não dispõe de rede de esgotos nem acesso à água potável.

No cenário da "nova normalidade" que haverá de surgir, a indução do desenvolvimento deverá passar por qualidade de vida, que também gera poupança e oportunidades. Veja que a Fundação Nacional de Saúde estima economia de quatro reais, em favor do sistema de saúde, a cada real empregado em saneamento básico.

Sobre obras viárias, antes de abrir novas frentes, como ficam aquelas que estão muito atrasadas em seus cronogramas? Por que não avançar já na duplicação até Maragogi, onde, pelo caminho, encontra-se o mapa do turismo, que gera divisas e muitos empregos em todos os segmentos de serviço?

Ainda há tempo para este debate na sociedade, e pensar no salto de qualidade a ser obtido pela aplicação prioritária de cada centavo desses empréstimos, que serão pagos com o suor e o trabalho de todos os alagoanos.

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