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Atendendo público na praça, vice-prefeita de Atalaia diz que prefeita a impediu de atender em gabinete

Brasil disse que chegou ao limite e teve que ir para a rua após receber um recado, "de boca", que não poderia mais atender no próprio gabinete

Os moradores de Atalaia viveram uma situação inédita nesta segunda-feira (31), quando tiveram que despachar com a ex-secretária de Saúde e vice-prefeita, Camyla Brasil (PSC), em praça pública. Ela afirma que tomou a atitude porque passou cinco meses sem conseguir contato pessoal com a prefeita, Ceci Rocha (PSC) e que ficou sem sala de gabinete.

Brasil disse que chegou ao limite e teve que ir para a rua após receber um recado, "de boca", que não poderia mais atender no próprio gabinete. Ainda segundo ela, a versão da titular do cargo do executivo é de que não poderia aglomerar em função do aumento dos casos de Covid-19 na cidade. 

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"Não tínhamos esse hábito de despacharmos juntas. Tentei que isso fosse diferente, mas não consegui. Nosso último contato deve ter sido entre setembro ou outubro do ano passado. A vice-prefeitura sempre funcionou num prédio independente. Até aí tudo bem. Lá, inclusive, funcionava a Central do Cartão Cria que depois também foi retirada. Mas, já no final do ano passado, a estrutura mínima que possuía com assessores e a ocupação de outros espaços do prédio foram sendo retirados. Por fim, no local, desde janeiro deste ano, passou a funcionar a Secretaria Municipal de Cultura. Então fiquei apenas com uma sala", explicou Camyla.

Durante essas mudanças, ela conta que nenhum comunicado oficial foi feito e que todos os recados eram dados por meio de terceiros. Até que objetos da sala da vice-governadoria foram armazenados em um armário, enquanto a sala passou a receber fotos da prefeita e da sogra, a deputada estadual Fátima Canuto (PSC).

Quanto à justificativa de que estaria provocando aglomeração, Camyla contestou. Ela disse que, antes de colocar a mesa para atender o público na praça, visitou outros prédios públicos e constatou fluxo normal de pessoas. "Além disso, não foi publicada nenhuma portaria ou decreto confirmando essa informação [sobre aglomeração]. O que aconteceu foi mesmo uma ação para ir nos impedindo de atender as pessoas. Por isso, fui para a praça e os moradores compreenderam perfeitamente", disse a vice-prefeita.

Ceci era primeira dama de Pilar, onde o marido, o prefeito Renato Filho (MDB), foi reeleito. Mesmo assim, conseguiu fixar residência em Atalaia e se eleger prefeita da cidade. "Eu não a conhecia. Só nos aproximamos quando das articulações para a montagem da chapa. O que posso dizer diante do ocorrido, agora, é que a população é o meu guia. Só reagi porque cheguei ao meu limite", revelou Camyla.

Outro lado

A reportagem da Gazetaweb tentou ouvir a versão da prefeita Ceci, mas não localizou o contato da gestora até o fechamento da reportagem. Caso se manifeste o texto será atualizado.

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