Imagem
Menu lateral
Imagem
Gazeta >
Imagem
GZT 94.1 | Maceió
Assistir
Ouvir
GZT 101.1 | Arapiraca
Ouvir
GZT 101.3 | Pão de Açúcar
Ouvir
MIX 98.3 | Maceió
Ouvir
GZT CLASSIC | Rádio Web
Assistir
Ouvir
Imagem
Menu lateral Busca interna do GazetaWeb
Imagem
GZT 94.1
Assistir
Ouvir
GZT 101.1
Ouvir
GZT 101.3
Ouvir
MIX 98.3
Ouvir
GZT CLASSIC
Assistir
Ouvir
X
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no facebook compartilhar no linkedin
copiar Copiado!
ver no google news

Ouça o artigo

Compartilhe

Perito de Temer diz que laudo da PF em gravação é evasivo e não conclusivo

PF periciou gravação de conversa entre presidente e empresário Joesley Batista

O perito Ricardo Molina, contratado pela defesa do presidente Michel Temer para analisar a gravação de Joesley Batista de uma conversa que ele teve com Temer, disse nesta terça-feira (27) que a perícia da Polícia Federal é "evasiva" e não é "conclusiva nem "categórica".

O G1 buscava contato com a assessoria da PF até a última atualização desta reportagem.

Leia também

Nesta segunda (26), Temer foi denunciado pela Procuradoria Geral da República pelo crime de corrupção passiva com base nas delações da JBS. Para o presidente, a denúncia o torna "vítima de infâmia de natureza política", é uma "peça de ficção" e cria uma nova categoria no Código Penal, a "denúncia por ilação".

Desde que o áudio da conversa entre o presidente e Joesley Batista se tornou conhecido, um dos principais argumentos da defesa de Temer é que a gravação foi adulterada. Para a PF, não há edições.

"Esse laudo [da PF] é cheio de evasivas. É cheio de compatibilidades, plausibilidades, indicativos. Ele nunca é conclusivo nem categórico", afirmou Molina nesta terça.

Molina, em seguida, criticou o trabalho da PF que, segundo o perito, não respondeu a 12 perguntas apresentadas por ele.

"Questionei se as descontinuidades podem ser artificialmente criadas em programas de áudio. Eu digo, com certeza: eu posso criar descontinuidades iguais àquelas da gravação em programas editores de áudio", declarou.

Segundo o perito, 6 minutos e 18 segundos de áudio do diálogo com Temer foram perdidos na gravação e que, somente no trecho em que, supostamente, Temer dá o aval para o pagamento de propina a Eduardo Cunha, há cinco descontinuidades.

Ricardo Molina também criticou a qualidade e a credibilidade da gravação, e disse que o áudio é "imprestável" e, juridicamente, "inaceitável".

"Vinte e três por cento da conversa desapareceram [...] e é lógico que isso prejudica a gravação e é lógico que essa gravação não pode ser aceita judicialmente. Em qualquer processo judicial essa gravação seria descartada, é imprestável, a não ser em um processo político. Essa gravação não é juridicamente aceitável", declarou.

App Gazeta

Confira notícias no app, ouça a rádio, leia a edição digital e acesse outros recursos

Aplicativo na Google Play Aplicativo na App Store
Aplicativo na App Store

Tags

Relacionadas

X