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Termo de doação para sala de cinema na cadeia em Benfica era falso, diz promotor

Esquema que viabilizou a entrada dos equipamentos contou com a participação de agentes penitenciários, segundo representante do MP.

O promotor do Ministério Público fluminense Claudio Calo, responsável pela investigação sobre a "sala de cinema" que seria instalada no presídio em Benfica, na Zona Norte do Rio, confirmou à GloboNews nesta segunda-feira (4) que o termo de doação dos equipamentos é falso.

Na Cadeia Pública José Frederico Marques estão presas pessoas acusadas de envolvimento com crimes apurados pela Lava Jato no Rio, entre elas o ex-governador Sérgio Cabral, parte do seu secretariado e correligionários do PMDB.

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A entrada dos aparelhos de última geração na unidade prisional gerou uma série de repercussões, como a retirada dos equipamentos pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária e, em seguida, a doação dos equipamentos para um orfanato. A sala para os presos da Lava Jato teria uma televisão de 65 polegadas, home theater, aparelho de DVD e 160 filmes Blue Ray.

Nesta segunda-feira, Calo ouviu o ex-governador sobre o caso, outro preso e um agente penitenciário. A princípio, os equipamentos teriam sido doados por igrejas evangélicas, mas isso já está descartado segundo informou à reportagem o promotor. De acordo com ele, o termo de doação é falso e foi redigido de dentro da penitenciária.

Também segundo o promotor, o esquema que viabilizou a entrada dos equipamentos contou com a participação de agentes penitenciários. Calo acrescentou que os aparelhos já estavam dentro da cadeia mesmo antes da elaboração do termo de doação.

"Causa perplexidade o fato de equipamentos grandes terem passado por pelo menos duas áreas de dentro do presídio sem a autorização da direção da penitenciária", ressaltou o promotor.

O representante do MP não detalhou qual seria a participação de Cabral no esquema, mas disse que, se comprovada, o ex-governador pode ser punido e levado para um presídio mais rigoroso. Já foram identificados, segundo o promotor, o crime de falsidade ideológica e improbidade administrativa, ilícito da esfera cível.

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