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Operação "Bate e volta": Advogado diz que não atuou na transferência de presos

Fidel Dias é acusado de envolvimento em esquema de extorsão, tráfico de influência e associação criminosa

Por meio de nota divulgada nesta terça-feira (9), o advogado Fidel Dias de Melo Gomes, que é acusado de envolvimento em esquema de extorsão, tráfico de influência e associação criminosa, alegou que não atuou na transferência de presos do Presídio do Agreste para outras unidades prisionais.

O advogado ainda afirmou que pretende apresentar em breve documentos e certidões que "demonstram que não concorreu com nenhum dos supostos crimes citados na investigação" e esclareceu não ter sociedade com os demais acusados, tendo apenas uma "relação de amizade com um deles."

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Em relação aodossiê de áudios gravados por um preso, que testemunhou no caso, Fidel Dias explicou que os trechos transcritos estão fora de contexto. A Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) possui um pen drive com pastas intituladas contendo nomes dos suspeitos, com 32 gravações.

Fidel Dias e mais dois advogados foram presos na última quarta-feira (3), durante uma operação nomeada como "bate e volta", pela Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC) da Polícia Civil. Ele chegou a ficar em uma cela especial no Presídio Baldomero Cavalcanti, mas foiliberado após ter o pedido de Habeas Corpus atendido pela Justiça de Alagoas. O quarto profissional, identificado como Hugo Soares Braga, é filho do juiz da 16ª Vara de Execuções Penais, José Braga Neto.

Esquema

Os advogados são investigados por suspeita de fazerem parte de umesquema que facilitava a transferência de reeducandos do Presídio do Agreste para as demais unidades prisionais do estado, onde a vigilância é menos rígida, com muitos presos tendo acesso a aparelhos celulares, por exemplo.

O Sindicato dos Agentes Penitenciários de Alagoas (Sindapen/AL) já havia denunciado a pratica em janeiro de 2017, informando a ligação do advogado Hugo Soares Braga, filho do juiz José Braga Neto, com integrantes de facções criminosas presos no estado.

Na época, a entidade disse que o parentesco acabava acarretando no favorecimento de presos perigosos. Em contrapartida, o juiz Braga Neto alegou que a denúncia era uma espécie de revanche por causa da atuação dele no combate às irregularidades dentro dos presídios.

Nota na íntegra: 

NOTA DEFESA DO ADV FIDEL DIAS: ESCLARECIMENTO: 1) Não operou ou trabalhou  em pedidos de transferências de presos.   2) Não tem sociedade com nenhum dos citados da operação, apenas relação de amizade com eles. Eventualmente fez parceiras, mas nunca envolvendo transferências de presos. 3) Os trechos de áudios transcritos se apresentam completamente fora do contexto. 4)  Em breve iremos apresentar certidões e documentos que demonstram que não concorreu com nenhum dos supostos crimes citados na investigação. 5) Esteve e estará sempre à disposição para mais esclarecimentos. 6) Com 6 anos de Advocacia criminal nunca houve fatos que lhe colocasse em questão em aspecto  ético.7) Não tem bens incompatíveis com renda declarada, confiando que tudo será devidamente esclarecido e seu nome retirado desse episódio triste logo em breve.

Assintado: ACRIMAL (Associação dos Advs Criminalistas de Alagoas)

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