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Advogado de Moro defende que gravação seja divulgada na íntegra

Segundo defesa do ex-ministro, divulgação da íntegra do material é de 'extrema relevância e interesse público'

A defesa do ex-ministro da Justiça Sergio Moro declarou nesta terça-feira (12), após assistir ao vídeo da reunião ministerial citada por Moro em depoimento, que o material não tem menção a "nenhum tema sensível à segurança nacional" - e, por isso, deve ser divulgado na íntegra.

A reunião entre Bolsonaro e ministros do governo aconteceu no Palácio do Planalto, em 22 de abril. Em depoimento, Moro disse ter sido pressionado por Bolsonaro neste encontro a substituir o então diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, e o então superintendente da PF no Rio, Ricardo Saadi.

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Após o depoimento de Moro, colhido pela PF no último dia 2, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello determinou que o registro da reunião fosse entregue pelo governo. O vídeo foi exibido nesta terça, em sessão fechada, a representantes de pessoas e órgãos envolvidos na investigação.

Segundo os advogados (leia íntegra da nota abaixo), o registro da reunião "confirma integralmente" as declarações de Moro.

"É de extrema relevância e interesse público que a íntegra desse vídeo venha à tona. Ela não possui menção a nenhum tema sensível à segurança nacional", afirma a defesa, em nota assinada pelo advogado Rodrigo Sánchez Rios.

Após ser entregue pela Advocacia-Geral da União (AGU), o vídeo foi colocado em "sigilo pontual e temporário" por Celso de Mello. Até o momento, este é o único elemento do inquérito com ordem de sigilo.

O ministro informou, no processo, que só decidiria sobre a divulgação após tomar conhecimento do conteúdo.

Antes de entregar o material, a AGU tentou reverter a determinação de Celso de Mello. Segundo o órgão, responsável por defender o governo na Justiça, a reunião ministerial tratou de temas sensíveis à segurança nacional que, se divulgados, poderiam prejudicar o relacionamento do Brasil com outras nações.

O conteúdo da reunião

Fontes que acompanham a investigação e tiveram acesso ao vídeo afirmaram à colunista do G1 e da TV Globo Andréia Sadi que, no material, Bolsonaro associou a troca do superintendente da Polícia Federal no Rio de Janeiro à necessidade de proteger seus familiares.

A avaliação dessas fontes é de que o vídeo é devastador para Bolsonaro, pois comprova a acusação de Moro de que o presidente da República tentou interferir na Polícia Federal.

Durante o encontro, Bolsonaro diz que sua família sofre perseguição no Rio de Janeiro e que, por isso, trocaria o chefe da superintendência da PF no Rio. Ele cita o termo "segurança no Rio". O presidente acrescentou que, se não pudesse fazer a substituição, trocaria o diretor-geral da corporação e o próprio ministro da Justiça - à época, Moro .

Na reunião, Bolsonaro - que apresentava um tom de irritação e mau humor - trata a superintendência da PF do Rio com o termo "segurança", e afirma que não iria esperar sua família ser prejudicada.

No fim da tarde, Bolsonaro foi à rampa do Palácio do Planalto e afirmou a jornalistas que está "tranquilo" com relação ao trecho da reunião citado por Moro em depoimento. Segundo o presidente, não há, nessa parte, menção às palavras "superintendência" ou "Polícia Federal".

Apesar disso, Bolsonaro diz que a gravação deveria "ter sido destruída".

"Em reunião ministerial, sai muita coisa. Agora, não é para ser divulgada. A fita era para ser destruída - após aproveitar imagens para divulgação, ser destruída. Não sei por que não foi. [Inaudível] Poderia ter falado isso [que a fita foi destruída]? Poderia. Mas jamais eu ia faltar com a verdade. Por isso, resolvi entregar a fita. Se eu tivesse falado que foi destruída, iam fazer o quê? Nada. Não tinha o que falar", afirmou Bolsonaro nesta terça.

"Esse vazador está prestando desserviço. Não existe no vídeo a palavra 'Polícia Federal' nem 'superintendência'. Não existem as palavras 'superintendente' nem 'Polícia Federal'", disse o presidente.

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