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Inflação do acesso à internet superou índice geral em agosto

Variação do indicador no mês passado foi de 8,51%

O índice do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que mede a variação de preços para o acesso à internet no Brasil teve variação de 8,51% em agosto, segundo pesquisa mensal divulgada nesta semana. Com o aumento, a inflação para a internet superou a variação de preços geral da economia, que acumula 0,7% desde janeiro.

O acesso à internet é um subitem do grupo comunicação, um dos componentes do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), indicador oficial para a inflação no Brasil.

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Ao divulgar a variação do IPCA, que foi de 0,24% em agosto, o IBGE explicou que o aumento do índice preços para o acesso à internet se deu por causa do reajuste de uma das empresas do setor, que têm o sigilo resguardado para colaborar com a pesquisa mensal de preços.

O aumento de agosto foi o único registrado em 2020 para o acesso à internet, já que os reajustes são anuais e contratuais. Entre janeiro e julho, não houve variação de preços, com IPCA zero.

Tráfego de dados

O reajuste chega em um momento em que o isolamento social tem impacto no tráfego de dados na internet brasileira, segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No caso da internet banda larga fixa, o consumo de dados no segundo trimestre de 2020 cresceu 14% em relação ao primeiro trimestre do ano, alta que foi a maior da série histórica da Anatel. Por outro lado, o tráfego de dados na internet móvel caiu 2%, fato inédito no país.

"O crescimento no consumo de dados no serviço de banda larga fixa pode ser justificado pelo maior uso de internet em atividades não presenciais, tais como atividades profissionais em home office e aulas online".

Sobre a inflação do acesso à internet, a Anatel explicou que os reajustes nos serviços de telecomunicações não podem ser realizados em prazos inferiores a 12 meses e devem respeitar o índice de reajuste previsto no plano de serviço ou contrato de prestação de serviço. isolamento social. "Assim, passado este intervalo de tempo, as operadoras têm a liberdade de optar por reajustar, ou não, esses valores tarifários, os quais podem coincidir com o período de pandemia pelo qual estamos passando", diz a agência reguladora.

A Anatel lembra ainda que as operadoras de telecomunicações firmaram um compromisso público para prestar o melhor serviço possível em um período de modificação no perfil dos acessos, com mais pessoas estudando e trabalhando em casa.

"Desta forma, para que seja possível manter esses compromissos, os atuais contratos de prestação de serviços devem ser cumpridos, o que enseja a manutenção dos direitos e deveres ali estabelecidos, entre os quais está inserida a periodicidade dos reajustes dos serviços contratados. Também deve ser levada em conta a crescente demanda por serviços de telecomunicação intimamente relacionados às medidas de isolamento social adotadas para enfrentamento da pandemia de covid-19 (home office, ensino a distância, dentre outros), fato que demandará maiores investimentos para manutenção e expansão da infraestrutura",acrescenta a Anatel.

Investimentos

Procurado pela Agência Brasil, o Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil) informou que os investimentos em telecomunicações subiram 4,3% no segundo trimestre de 2020, na comparação com os primeiros três meses do ano.

Com a alta, os investimentos somaram R$ 14,1 bilhões no primeiro semestre, superando a média de R$ 13,9 bilhões investida no mesmo período nos cinco anos anteriores.

De acordo com o Sinditelebrasil, o setor tem respondido bem aos impactos da pandemia de covid-19 na economia. O sindicato diz ainda que um dos principais entraves para que a internet se torne mais acessível no país é a carga tributária, que chega a 46,7% sobre os serviços prestados pelo setor.

A falta de acesso à internet é um problema para 6 milhões de estudantes brasileiros, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2 de setembro. Alunos negros, de baixa renda e moradores de áreas rurais são os mais prejudicados.

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