
As acusações refente a um suposto caso de agressão de Dimitri Payet ganharam um novo desdobramento nesta sexta-feira (25). O Portal Leodias teve acesso aos documentos do processo, que corre em segredo de Justiça. De acordo com o veículo, o meia-campista do Vasco assumiu viver uma relação extraconjugal com a advogada Larissa Ferrari, mas negou qualquer tipo de abuso físico ou psicológico.
O jogador francês prestou depoimento sobre o caso no Juizado de Violência Doméstica da Barra da Tijuca (RJ). Em primeira versão apresentada a Justiça, o atleta declarou que todas as releções que teve com Larissa Ferrari foram consensuais. Ele também alegou que a advogada omite partes das conversas reveladas no processo para tentar criar uma narrativa falsa dos fatos.
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Além disso, por meio própria da advogada, Dra. Sheila Maria Lustoza de Souza Lovati, Payet explicou declarações polêmicas da amante, que repercutiram nas redes sociais. Um dos assuntos abordados pela representante do atleta foram as práticas de sadomasoquismo.
Payet explica relação com Larissa
O jogador revelou a Justiça que a advogada iniciou o relacionamento entre eles ao mandar vídeos de cunho sexual. O francês afirma que os arquivos foram compartilhados de maneira espontânea pela mulher. Ele também explicou que os dois realmente praticavam relações sadomasoquistas, mas destacou que eram de forma consensual.
- Nunca mandou nudes ou vídeos de cunho sexual para Larissa, apenas os recebia dela. Os vídeos eram feitos espontaneamente, sem qualquer tipo de ameaça ou pressão, até porque a ideia era de Larissa e Payet concordou com a prática... O relacionamento íntimo era pautado pela prática sadomasoquista e consensual - contou a advogada, antes de entrar em outros temas polêmicos do processo.
- Larissa manifestou a vontade de ‘ser urinada’ pelo declarante durante a prática sexual, que então, a pedido de Larissa, encaminhou ao declarante um vídeo em que ela, espontaneamente, bebia sua própria urina e colocava sua cabeça no vaso sanitário. Era pedido ao declarante que desferisse tapas em suas nádegas, que deixava marcas, que em relação às marcas nas pernas eram provenientes dos locais onde ocorriam a prática sexual, mesmo que leve no corpo de Larissa, já deixava alguma marca - concluiu.
O que alega a advogada?
As acusações de Larissa Ferrari contra o jogador do Vasco vieram à tona no último dia 11 de abril. A advogada, de 28 anos, entrou com um processo judicial contra o francês, onde alega que a relação entre os dois era pautada por violência física, moral, psicológica e sexual entre setembro de 2024 até março de 2025.
De acordo com os registros de ocorrência feitos entre os dias 29 de março e 30 de abril, nas polícias Civil do Rio de Janeiro e do Paraná, Larissa pediu medida protetiva. O caso foi inicialmente registrado em União da Vitória (PR) e, segundo a Polícia Civil, encaminhado ao Rio em 3 de abril.

Nota oficial do Vasco
“O VASCO DA GAMA informa que até o momento não foi notificado por nenhuma autoridade sobre o recente acontecimento envolvendo o atleta Dimitri Payet. O Clube ressalta que o jogador vem colaborando com as investigações e já prestou depoimento à Delegacia de Atendimento à Mulher, como noticiado. O Vasco aguarda o resultado da investigação conduzida pelas autoridades competentes.”