O pai do pequeno Davi, bebê que foi encontrado em uma sacola de lixo, no Trapiche da Barra, em setembro do ano passado, deve passar por uma investigação por parte da Justiça, para que seja analisado se ele tem realmente capacidade de cuidar da criança. O caso está em segredo de Justiça para preservar o menor.
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A paternidade foi confirmada ontem pela juíza Fátima Pirauá. A magistrada, responsável pela 28ª Vara Cível da Comarca da Capital (Infância e Juventude), havia solicitado um exame de DNA, após o homem ter se apresentado à Justiça afirmando ser o pai de Davi.
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ÀGazetaweb, a titular da 28ª Vara informou como deve ser o procedimento a partir de agora. "O normal, já que o exame deu positivo, é fazer uma investigação, que a gente chama de estudo de caso, estudo psicossocial, para ver se ele tem condições de criar bem o filho. Certamente, ele também deverá procurar a Defensoria Pública para requerer a guarda, e só será concedida se ele realmente apresentar condições de cuidar desse bebê. Esse é o caminho. Eu não sei como é que está lá. A minha colega é que vai dizer", explicou Fátima, que se encontra de férias.
Ela reforçou que o estudo de caso, como é chamada a investigação de perfil parental, serve para avaliar se o interessado tem as condições necessárias para cuidar de uma criança. "Não é só condição financeira. É psicológica, social, toda a condição de cuidado, porque ser pai não é só dar o material genético", concluiu Pirauá.