A interdição com algumas mudanças no sentido de vias no bairro de Jacarecica, em Maceió, para que comece a construção de um viaduto na região, deve durar cerca de 8 meses. A previsão foi dada pela Secretaria de Estado do Transporte e Desenvolvimento Urbano (Setrande), na manhã desta terça-feira (16). Equipes de trânsito estão orientando os motoristas para os desvios que foram feitos.
Segundo o gerente de obras metropolitanas da Setrande, Rafael Alves, hoje começa a primeira etapa da obra, com a sinalização e os desvios para a construção do viaduto. "A obra começou com a assinatura da ordem de serviço, mas hoje estamos fazendo a primeira etapa, que é essa parte do desvio. Ao longo da obra, devemos ter vários deles, dependendo da execução dos serviços", explica.
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Ele acrescenta que primeiro será interditada uma parte da via no sentindo Maceió-Paripueira. Depois o sentido contrário. E disse que, se houver necessidade, as equipes podem trabalhar no período noturno. "Se houver necessidade, que sempre existe em obra, podemos ter esse trabalho. Nesse primeiro momento, teremos sempre equipes orientando até que os motoristas estejam adaptados", completa.

Militares do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran) e agentes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) estão no local para orientar os motoristas. Segundo Valter Luiz, agente de trânsito do DER, as equipes ficam de 7h30 às 17h30, mas podem ficar à noite caso haja necessidade.
"Estamos com guarnições para orientar os motoristas quanto às mudanças no trânsito. Até a colocação das placas, estaremos orientando. Os motoristas estão um pouco confusos, principalmente no sentido Maceió-Paripueira, mas é só nesse primeiro momento", acredita Valter Luiz.
Opinião
O policial militar aposentado João Souza estava passando pelo local e disse que achou tranquila a mudança. "Está um pouco de engarrafamento para pegar o retorno, mas é normal. Fora isso, achei tranquilo e está dando pra entender a mudança", relata.

Neide Cavalcante mora no local há 36 anos e disse que o viaduto vai passar na porta dela. Ela reclamou da maneira como a obra está sendo executada. "O viaduto vai passar na minha porta, mas o que não concordo é gastarem 45 milhões de reais sem fazer saneamento. Vão gastar isso tudo pra depois ter que quebrar pra consertar e fazer tudo de novo. Sem contar que ficamos com medo da violência. Não vai ter segurança e pode ficar morando gente embaixo do viaduto", acredita.