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Furacão Matthew toca o solo na Carolina do Sul e mata 10 nos EUA

Passagem pelos EUA deixou mortos na Flórida, Geórgia e Carolina do Norte. No Haiti, furacão provocou mais de 800 mortes, segundo agência.

O furacão Matthew tocou o solo no sudeste da Carolina do Sul na manhã deste sábado (8), informou o Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos. Isso significa que o olho do furacão começou a se mover sobre a terra, provocando uma tempestade que, apesar de enfraquecida, ainda causa estragos na região. Até então, o olho do furacão estava se movendo sobre o oceano, e passou pela costa dos estados da Flórida e da Geórgia.

Pelo menos 10 pessoas morreram na passagem do furacão pelo país, informa a agência de notícias Associated Press. Três na Geórgia, outras três na Carolina do Norte e quatro na Flórida. A agência France Presse reporta uma quinta morte na Flórida.

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Antes, o furacão passou pelo Caribe e causou maior destruição no Haiti, onde centenas de pessoas morreram. O último balanço da Defesa Civil, divulgado na manhã deste sábado, apontava 336 mortos. No entanto, autoridades locais disseram à agência Reuters que foram mais de 840 mortes.

Na manhã deste sábado, o Matthew foi reclassificado para a categoria 1 (em uma escala que vai até 5), quando a velocidade dos ventos caiu para menos de 135 km/h. Quando atingiu o Haiti, o furacão era classificado com a categoria 4. Perto da Flórida, já tinha caído para a categoria 3 e, em seguida, para a categoria 2.

Inundações e falta de luz

Na Carolina do Sul, o furacão tocou o solo perto da cidade de McClellanville, a norte de Charleston, de acordo com o NHC, que alertou que um "evento grave de inundação" estava ocorrendo na área. Em Chaleston, as ruas do centro da cidade estavam inundando até a altura dos pneus dos carros, e alguns moradores andavam pelas ruas com a água na altura das costa, enquanto a maré alta se aproximava.

O furacão também deixou milhares de casas e empresas no sudeste dos Estados Unidos sem energia elétrica. Na Flórida, um milhão de pessoas permanecem sem energia, segundo o governador, Rick Scott. Na Carolina do Sul, 433 mil estão na mesma situação, segundo a governadora Nikki Haley, e na Georgia são 275 mil sem energia.

As estradas em Jackson Beach, na Flórida, ficaram cheias de entulho e madeira. Cercas e toldos foram derrubados em edifícios em frente ao mar.

O governador Rick Scott, da Flórida, disse que mais de 6 mil pessoas passaram a noite em abrigos entre sexta e sábado, mas ele mostrou-se aliviado pelo fato de a tempestade não ter provocado maiores danos.

"Somos todos abençoados que o Matthew ficou fora de nossa costa", disse. Mas também descreveu inundações intensas, estradas danificadas, árvores caídas e casas sem eletricidade.

Entre as quatro mortes no estado, estão as de duas pessoas pela queda de árvores e a de um casal de idosos que morreu por intoxicação de monóxido de carbono. O gás estava sendo liberado por um gerador na garagem onde o casal se abrigou contra a tempestade.

Devastação no Haiti

No Caribe, a passagem do Matthew com ventos de até 230 km/h causou grande destruição no Haiti, especialmente na parte do sul do país, que é o mais pobre das Américas. Milhares de casas foram destruídas, e cidades ficaram inundadas. As mortes ainda não foram calculadas, mas estima-se que passam de 800 vítimas.

"Considerando as dificuldades de acesso a certas zonas e, sobretudo, as dificuldades de comunicação, não podemos dar um balanço definitivo antes de quarta-feira (12)", disse à AFP a diretora de Defesa Civil, Marie-Alta Jean-Baptiste.

Algumas autoridades locais das zonas afetadas estimam que o balaço oficial, de 336 mortos, é subestimado. Segundo o senador Hervé Fourcand, o furacão Matthew causou a morte de pelo menos 400 pessoas no departamento Sul, que ele representa, enquanto que a Defesa Civil só contabilizou 78 mortes neste local.

"Somos muito prudentes frente a certos números que vemos circular, sem que necessariamente saibamos quem os comunicou e sem que tenhamos detalhe sobre as circunstâncias das mortes", comentou Jean-Baptiste.

As cidades de Miragoâne, Les Caye e Jeremie, todas ao sul, ficaram isoladas e foram totalmente devastadas. Para lá foi deslocado o comando do Brasil das tropas internacionais da ONU na missão depaz no Haiti (Minustah) e cerca de 330 soldados brasileiros.

Diante da dimensão das perdas humanas e materiais, o presidente provisório Jocelerme Privert decretou neste sábado (8) três dias de luto nacional, pouco antes de embarcar para a cidade de Jérémie, capital do departamento de Grande Anse, o mais atingido pelo desastre.

No Caribe, o furacão também passou pela Republica Dominicana, onde quatro pessoas morreram, por Cuba e pelas Bahamas, de onde seguiu para o sudeste dos EUA.

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