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Em coma e cadeiras de rodas: veja o que se sabe sobre o caso da jovem espancada e estuprada em Coité do Nóia

Abuso sexual teria acontecido em dezembro de 2024; suspeito do crime foi indiciado pelo crime


			
				Em coma e cadeiras de rodas: veja o que se sabe sobre o caso da jovem espancada e estuprada em Coité do Nóia
Pai da jovem denunciou o estupro. Reprodução

O pai de uma jovem, identificada como Maria Daniela Ferreira, denunciou ter sido brutalmente espancada e abusada sexualmente ma cidade de Coité do Nóia, no interior de Alagoas. O caso ocorreu em dezembro de 2024 e, segundo o genitor da vítima, Domingos Alves, ela enfrenta desde então graves consequências físicas e psicológicas.

O suspeito - um jovem de 18 anos - negou envolvimento no crime. O Ministério Público de Alagoas solicitou a prisão preventiva do rapaz, que foi indiciado pelo crime de estupro.

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Vítima teria sido levada a chácara da família do suspeito

De acordo com a versão apresentada pela família, Maria Daniela foi levada da casa de uma amiga até uma chácara situada no sítio Poção, zona rural de Coité do Nóia. O local pertence à família do acusado, que é filho de um empresário da região, proprietário de uma loja de veículos em Arapiraca.

Jovem ficou internada e voltou para casa em estado debilitado

O pai da vítima descreveu o sofrimento enfrentado pela filha após a violência. Segundo ele, a jovem passou cinco dias em coma e outros quatro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

“Minha filha dirigia carro, dirigia moto, e hoje não faz nada disso. O cabelo dela foi cortado na emergência por conta do sofrimento que passou. Foi brutalmente espancada e veio para casa usando fraldas e cadeira de rodas”, afirmou.

Após 19 dias de internação, a jovem recebeu alta, mas continua com limitações. “Hoje ela está começando a caminhar, mas ainda não consegue tomar banho nem comer sozinha”, acrescentou ele.

Família diz ter laudos que confirmam estupro e agressão

Domingos Alves contou que a família possui documentos médicos que confirmam a violência. “Temos todas as provas. Os laudos atestam estupro com agressão física e sinais de asfixia. Ela está sendo acompanhada por vários profissionais. Não é fácil. Que ele pague pelo crime que cometeu”, disse o genitor.

O pai cobrou justiça e criticou a demora na prisão do suspeito. “Vai fazer quatro meses e ele está solto. A gente só quer justiça.”

Suspeito nega crime e diz que relação foi consensual

O acusado, de 18 anos, negou ter cometido qualquer ato criminoso. Em vídeo divulgado nas redes sociais, seu pai, conhecido como “Dedé Motos”, também se manifestou, alegando que o jovem e a vítima já haviam se encontrado anteriormente e que a relação foi consensual.

“Diante do ato, a menina passou mal. Mas o meu filho foi um grande homem. Em todo momento, ele deu assistência, ele socorreu”, explicou.

Segundo a versão da família do suspeito, o jovem teria prestado socorro à vítima após ela se sentir mal.

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