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Quando a dor ganha voz: o grito silencioso das mulheres vítimas de violência doméstica

Violência doméstica não escolhe classe social, nível de escolaridade ou status profissional


			
				Quando a dor ganha voz: o grito silencioso das mulheres vítimas de violência doméstica
Amanda Montenegro é advogada criminalista. Arquivo pessoal

De forma cada vez mais recorrente, somos impactados por histórias de mulheres que enfrentam a dura realidade da violência doméstica. Casos que, por muito tempo, permaneceram restritos aos muros das casas e aos silêncios das vítimas, hoje vêm à tona, revelando uma epidemia social que atravessa todas as camadas da sociedade.

Infelizmente, em nossa cidade, esses episódios se tornaram corriqueiros. O que antes causava espanto, hoje nos choca menos, não por ser menos grave, mas pela frequência com que acontece. A naturalização da violência doméstica é um perigo que precisa ser combatido com urgência e firmeza.

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A violência doméstica não escolhe classe social, nível de escolaridade ou status profissional. Ela atinge mulheres fortes, independentes, influentes — mulheres que, mesmo com tantos atributos, sofrem caladas. O silêncio, muitas vezes, é fruto do medo, da vergonha, da pressão social e da falta de acolhimento.

Recentemente, conhecemos a história de Giuliana Omena, mais conhecida como dona da Loja Lótus, uma jovem empreendedora que construiu seu próprio império com dedicação e resiliência.

Sua trajetória inspiradora ganhou um capítulo doloroso com o relato de episódios de violência psicológica e patrimonial vividos dentro de seu relacionamento.

Giuliana, como tantas outras, enfrentou um ciclo perverso de agressões invisíveis que, por vezes, são tão ou mais devastadoras do que a violência física.

Sua coragem em denunciar e expor a própria dor não apenas revela a profundidade do problema, como também se torna um símbolo de resistência. Que sua atitude inspire outras mulheres que vivem sob o peso do medo e da opressão, mostrando que é possível romper o ciclo e buscar uma nova vida, mesmo diante da devastação emocional e material.

É urgente fortalecer as redes de apoio, cobrar políticas públicas eficazes e, principalmente, mudar a mentalidade coletiva que ainda responsabiliza a vítima, silencia o sofrimento e protege o agressor. Dar visibilidade a essas histórias é um ato político e de cuidado.

Que cada mulher que ousa falar seja ouvida. Que cada mulher que resiste seja amparada. Que nenhuma precise caminhar sozinha.

Amanda Montenegro

Advogada criminalista

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*Os artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores, não representando, necessariamente, a opinião da Organização Arnon de Mello.

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